A Unidade Básica de Saúde Pedro Firmino, situada no bairro Santa Clara, em Patos, está sendo alvo de denúncias da moradora Suênia Marta Gomes, ex-líder comunitária.
Ela procurou a Folha Patoense para relatar os descasos que, segundo ela, está enfrentando nesta unidade, como a questão das fichas médicas. “Faz um ano e três meses que saio alguns dias na madrugada para pegar ficha e outros dias vou pela tarde”, comenta Suênia. Ela diz que já chegou a pagar para pegar ficha para o procedimento na dentista. “Algumas vezes fico com vergonha de falar isso”, acrescenta.
Além disso ela disse que a cadeira odontológica passou um ano quebrada, reclama da falta de luvas e de agulhas cirúrgicas, e que a unidade conta apenas com uma funcionária de limpeza. “Esta funcionária não faz direito os seus serviços e nos dias que ela está ausente a UBS fica uma imundície. Falta agulha cirúrgica para anestesia e meu filho corre o risco de perder o dente”, disse.
A ex-líder comunitária disse que é bastante longe para quem mora no bairro Santa Clara ser atendido na Universidade Federal de Campina Grande – Campus Patos (UFCG), no bairro Jatobá, ou nas Faculdades Integradas de Patos (FIP), no bairro Belo Horizonte. “Quando a dentista me encaminha para as FIP existe superlotação e não há vagas. Já para UFCG não tenho condições financeiras de me transportar com meus filhos até lá”, afirma.
Segundo ela os profissionais da UBS são pessoas dignas, ótimas e que possuem boa vontade, inclusive a dentista, mas não podem trabalhar porque falta tudo. Ela atribui os problemas ao prefeito de Patos Dinaldo Filho (PSDB) e à secretaria de Saúde.
Suenia prometeu que irá até o Ministério Público denunciar a Secretaria de Saúde de Patos pelos problemas existentes no posto médico. “Eu sou uma cidadã, preciso dos meus direitos garantidos e vou acionar o Ministério Púbico”, disse ela.
A Folha Patoense deixa aberto o espaço para a resposta da Secretaria de Saúde às críticas da moradora Suênia Marta.
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