Em sentido horário: Cleanny Santos, de Patos; Eliana dos Santos Martins, de Patos; Grasielle Ramalho Satiro, de Patos; Patrícia da Silva Assis Ferreira, de Malta; Juberlândia Guedes, de Teixeira; e Jaqueline Fabrícia Araújo, de Itaporanga, todas mortas por seus companheiros ou ex-companheiros. (Fotos: Folha Patoense)
Compartilhe!

O número de homicídios de mulheres na Paraíba subiu mais de 70% em um intervalo de dez anos, entre 2006 e 2016, de acordo com os dados do Atlas da Violência, divulgado nesta terça-feira (5). Apesar do aumento, o número de homicídios de mulheres tem caído desde 2012, seguindo o índice de homicídios em geral no estado.

De acordo com o Atlas, em 2016 107 mulheres foram mortas na Paraíba, o que representa uma taxa de 5,2 homicídios para cada 100 mil paraibanas. Em 2006, o número de mortes de mulheres no estado foi de 62 casos, representando 3,3 mortes a cada 100 mil mulheres.

Na série histórica, o número de homicídios de mulheres subiu de 2006 a 2011, ano em que foi registrado o maior número, com 140 casos. A partir deste ano, o número caiu gradativamente

Taxa de homicídios de mulheres negras

Segundo o levantamento, a taxa de homicídios entre as mulheres negras e pardas é maior do que entre as brancas, amarelas e indígenas. Em 2016, foram mortas 6,7 mulheres negras e pardas para cada 100 mil habitantes. Na outra categoria, foi registrado um índice de 1,9 homicídios.

Apesar desta diferença, os dados do Atlas da Violência mostram que em 10 anos, a variação no número de homicídios entre mulheres não-negras subiu 58,9%, enquanto que entre as negras, também considerando as pessoas pardas, subiu 55,1%.

G1 PB

Deixe seu comentário