'Superlua azul de sangue', que aconteceu em janeiro deste ano é vista parcialmente eclipsada sobre a balsa de Staten Island vista do Brooklyn, em Nova York, nos EUA.
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Ainda não é o eclipse solar total brasileiro – isso, só em 2045. Por aqui, teremos um eclipse da Lua – quando a Terra, Sol e o satélite estão alinhados, mas com o planeta “no meio” criando uma sombra. Também não é a versão solar do fenômeno, com todo o glamour que foi a versão americana em 2017, mas teremos o eclipse mais longo do século.

Beabá do eclipse

Melhor capital para ver é Recife

Será mais visível no litoral do país

Será visto a olho nu, mas um binóculo pode ajudar

Lugares abertos – com horizonte livre e menos luz – são melhores para apreciar

Será na próxima sexta-feira (27), no final da tarde. É uma pena, mas ainda não poderemos chamar de “nosso” eclipse. Esse eclipse lunar total parece que foi feito para a África e Europa verem em sua plenitude, é só ver o mapa que a agência espacial americana (Nasa) fez com os melhores lugares para assistir. Por lá, eles vão acompanhar a melhor fase do fenômeno e serão quase 4 horas de período de umbra – por isso, é o mais longo do século.

Mas dá para ver no Brasil? Sim, quanto mais ao leste, melhor será melhor para assistir. A melhor capital para ver será Recife, de acordo com o astrofísico Gustavo Rojas. É fácil entender: a Lua nasce às 17h15 para a cidade pernambucana, sendo que a fase total do eclipse termina às 18h13 minutos (quando a lua está inteira dentro da sombra). A parcial termina às 19h19. O eclipse já vai estar rolando antes, mas a Lua não vai ter nascido na maior parte do Brasil.

Então, a melhor saída para prestigiar o fenômeno é ir para um lugar aberto e o mais perto da costa do Brasil possível. Vale checar o horário que nasce a Lua em cada região e ver qual será a janela de tempo para apreciar. Consigo ver na avenida Paulista? Difícil. O horizonte é tomado por prédios, muitas luzes. O ideal é ir para um campo aberto, onde geralmente é bom para observar as estrelas, segundo o Thiago Signorini Gonçalves, da Sociedade Astronômica Brasileira.

Um ponto positivo do eclipse da Lua é que, ao contrário da versão solar, não é necessário um óculos especial para admirar. Vale conseguir um binóculo ou uma luneta. Outro detalhe: a Lua será de sangue também – quando adquire um tom avermelhado – mas veremos muito pouco, já que fica mais visível na fase total. Vamos ter que esperar até 2019, quando um teremos um eclipse lunar total “na íntegra” no dia 21 de janeiro. É brasileiro!

eclipse lunar total no brasilve

 

G1

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