Beto Richa foi preso nesta terça-feira (11) (Foto: Reprodução/RPC)
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O ex-governador do Paraná Beto Richa, candidato ao Senado pelo PSDB, foi preso na manhã desta terça-feira pelo Gaeco em Curitiba, no Paraná. Ele é alvo de duas operações: uma realizada pelo Ministério Público (MP-PR), pela qual foi preso, e outra da Polícia Federal (PF), em uma nova fase da Lava Jato. Na 53ª fase da Lava Jato, a casa de Beto Richa é alvo de mandados de busca e apreensão.

A esposa de Beto Richa, Fernanda Richa, e Deonlison Roldo, que é ex-chefe de gabinete do ex-governador, também foram presos pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP-PR. Além disso, Deonilson Rodo tambem é alvo de prisão da PF.

As três prisões são temporárias, com validade de cinco dias. A investigação do Gaeco é sobre o programa Patrulha Rural.

G1 tenta contato com a defesa deles.

53ª fase da Lava Jato

Nesta manhã, também foi deflagrada a 53ª fase da Operação Lava Jato que cumpre três mandados de prisão em Curitiba. Mas, até o momento, não se sabe quais são os alvos.

Batizada de “Piloto”, a 53ª etapa da Lava Jato cumpre 36 mandados judiciais em Salvador (BA), São Paulo (SP), Lupianópolis (PR) Colombo (PR) e Curitiba (PR).

O codinome “Piloto”, de acordo com a força-tarefa da Lava Jato, se refere a Beto Richa na planilha da Odebrecht.

A investigação apura um suposto pagamento milionário de vantagem indevida em 2014 pelo setor de propinas da Odebrecht em favor de agentes públicos e privados no Paraná, em contrapartida ao possível direcionamento do processo licitatório para investimento na duplicação, manutenção e operação da PR-323.

Ainda segundo a PF, os crimes investigados na atual fase são corrupção ativa e passiva, fraude à licitação e lavagem de dinheiro.

G1

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