Na Praça Alcides Carneiro, em frente à Igreja de Nossa Senhora de Fátima, também conhecida como “Praça do Belo Horizonte”, vive há três meses o artesão Thiago Couto de Oliveira, de 37 anos.
Thiago é de Sumaré-SP e vivia na estrada, de bicicleta, conhecendo o país, até aportar em Patos e parece que nem tão cedo quer deixar a cidade, pois disse que está buscando um emprego.
Sua bicicleta está guardada numa residência nas proximidades da praça. É na praça que ele mora, dorme num banco e guarda suas roupas no canteiro de uma das muitas árvores existentes no local. Thiago vive das ajudas que as pessoas lhe dão, inclusive quem frequenta a Praça do Belo Horizonte gosta dele. “Ele é um cara muito legal, educado, tranquilo, ninguém aqui dá queixa dele de nada”, disse um mototaxista que trabalha no setor.
Thiago está doente de um dos pés, que está muito inflamado e dolorido. Ele já esteve no hospital, que fica em frente à praça, e foi orientado a fazer um tratamento fisioterápico. “Vou procurar uma fisioterapeuta em algum posto de saúde para que possa fazer esse tratamento, mas já tentei e é sempre difícil”, disse ele.
Ele precisa de roupas e alimentos. Próximo a praça, na esquina de um terreno baldio, ele tem um fogão de tijolo, onde prepara seu almoço. “Pode trazer roupas, algo para eu cozinhar, pois não tenho conseguido encontrar emprego, estou doente, e toda ajuda é bem-vinda”, disse ele.
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