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Obras 14Em maio de 2017 o Ministério da Integração Nacional, através do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), num investimento na ordem de R$ 16,27 milhões, começou a fazer  serviços de recuperação e modernização das barragens Coremas e Mãe D’Água, no Sertão da Paraíba.

Em novembro do mesmo ano as obras foram paradas sob a alegação de falta de recursos e pouco depois foram retomadas, mas, já em 2018, poucos dias depois do carnaval, foram paradas novamente e até agora nem perspectivas de retorno.  A empresa licitada para as obras é a QG Construções e Engenharia Limitada.

O secretário de Meio Ambiente, Pesca e Recursos Hídricos de Coremas José Albertino tem feito constantes cobranças, desde o começo, às instituições de gestão das águas no sentido de que  os serviços sejam continuados. Ele também questiona a qualidade dos serviços já feitos no Açude de Coremas.

Obras 4Em fevereiro, Albertino contatou o presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica Piancó-Coremas-Açu, Procópio Lucena, e cobrou uma atitude enérgica por parte do Comitê. “Há uma cobrança muita grande por parte da população, tudo ficou malfeito e até acidentes têm acontecido na estrada, cujas obras ficaram inacabadas”, disse o secretário.

Segundo José Albertino o secretário, além de inconcluso,  o serviço feito, além de não está concluído, é de má qualidade. “Começaram já errado. Era para primeiro ter sido feito  os serviços na parte interna da parede, para só depois fazer a parte externa, mas eles inverteram”, disse o secretário. Outro erro, segundo ele, foi a destruição de parede auxiliar para se colocar pedras na parte externa, servindo apenas para a proliferação de insetos.

O secretário quer que o Comitê cobre uma atitude do Comitê da Bacia Hidrográfica Piancó-Piranhas, da Agência Nacional das Águas (ANA) e ao Departamento Nacional de Obras Contra as Secas ( DNOCS) .

Albertino fez várias fotos (veja abaixo) da situação que, segundo ele é caótica, e divulgou nas redes sociais.

O secretário disse também que as águas que escorrem na parede do açude infiltra nas rachaduras e passa pôr baixo das placas e que a ordem de serviço incluía também que fossem feitos esses reparos. “Acho que a gente precisa se mobilizar, porque o Açude de Coremas é um patrimônio para todos nós e as obras que estavam sendo feitas foram paradas, então é preciso retomar os serviços e ainda debater aspectos técnicos em relação ao que já foi feito”.

Folha Patoense – folhapatoense@gmail.com

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