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O cidadão patoense liga para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), e muitas das vezes, a desculpa é sempre a mesma: “não tem ambulância no momento”. O motivo pode estar não no serviço, sempre atendendo chamado, mas no número insuficiente de viaturas para atender às ocorrências devido o sucateamento da frota. Quem faz a denúncia são os próprios funcionários que não aguentam mais tanto descaso.

Segundo eles, o Samu Patos deveria estar em pleno funcionamento com pelo menos 6 ambulâncias, sendo 4 do tipo Unidade de Suporte Básico (USB) e 2 como Unidade de Suporte Avançado (USA), ou Unidade de Terapia Intensiva (UTI), como são mais conhecidas pela população.

No entanto, este número se resume a apenas 3. É uma ambulância USB e 2 USA’s, sendo que a carência maior é unidades básicas.

De acordo com os servidores, a frota já passou do tempo de uso, seja pela quilometragem 200 mil km ou pelo tempo de uso, 2 anos. As que estão em uso, vivem na oficina. “O custo é alto, pois nem sempre tem conserto e ficam encostadas”, denunciou uma servidora.

A redução pela metade do número de viaturas vem fazendo com o serviço fique totalmente precarizado e sem poder de resolutividade. É o que diz um servidor que pediu para não ser identificado. “Aqui os problemas são diversos, não apenas de viaturas, mas também logísticos e até de escalas e diárias”, disse ele.

No governo Dinaldo, vários foram os coordenadores, pelo menos três, mas apenas uma ambulância foi trocada durante quase dois anos de gestão.

O Samu Patos vem sendo mal conduzido tendo, inclusive, problemas com suas bases descentralizadas nos municípios da Região e que não estão recebendo o repasse devido.

Os municípios de Teixeira, São José do Bonfim, Condado e Passagem estão tendo que bancar com recursos próprios seus serviços por falta de repasse da Secretaria Municipal de Saúde de Patos.

Portal 40 Graus

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