O senhor Afonso Honório de Queiroga tem 73 anos e há 25 anos vende cocadas na lateral do Edifício Estevam, no centro de Patos.
Ele tem cinco filhos, mora no Belo Horizonte, é aposentado e diz que vende cocadas para ganhar um dinheiro extra.
De segunda a sexta ele acorda às 4 quatro horas e começa a trabalhar, fazendo suas cocadas, que precisam estar prontas até ás 11h30min, horário que ele sai para vendê-las. Vai e volta empurrando o seu carrinho de vendas. “Saio com o carrinho cheio de cocadas e quebra-queixos e volto às 16 horas com ele quase sempre vazio, pois graças a Deus o povo gosta da minha cocada e eu vendo bastante”, comemora ele.
Ele vende em torno de 80 cocadas por dia. Cada unidade custa dois reais.
De fato sua cocada é muito procurada por quem passa. Nos dez minutos em que a Folha Patoense o entrevistou no seu ponto de venda a conversa foi interrompida três vezes para que ele pudesse atender os clientes. “Sempre compro a ele, a cocada é excelente, vicia de tão boa que é”, disse um jovem.
São cocadas de leite com coco, leite com coco e rapadura, leite com coco e açúcar, dentre outras variações. “Meus filhos estão criados, eu não vou ficar parado, então tô feliz aqui vendendo minhas cocadas e fazendo amizades”, diz ele.
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