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O delegado Dr. Demétrius Patrício confirmou ao repórter Fábio Diniz, da Rádio Arapuan, que o laudo pericial detectou que houve estupro a jovem de 20 anos residente em São José do Bonfim, região metropolitana de Patos. O laudo do Exame Sexológico já foi encaminhado para o poder judiciário, que deverá decidir sobre a ação impetrada.

O caso ocorreu no dia 22 de outubro de 2018 e tem como principal suspeito um jovem de 17 anos que reside também em São José do Bonfim. Desde o acontecimento a família da garota procurou a Delegacia Especializada de Atenção à Mulher (DEAM), em Patos, para que o caso fosse apurado.

O fato ganhou maior repercussão ainda devido a garota ter deficiência física e tomar remédios controlados para um problema ósseo. O primeiro sinal de estupro foi detectado pela própria mãe da vítima, que viu sangue nas roupas da garota.

O estupro teria acontecido próximo da residência da própria vítima em um terreno baldio. O principal acusado conseguiu aproximação com a vítima através de mensagens de WhatsApp, inclusive o aparelho telefônico confirmou que os dois trocaram mensagens. No celular, existem diálogos e fotos trocadas entre acusado e vítima. De acordo com a família, o suspeito induziu a vítima a enviar fotos nuas.

No dia 29 de outubro, dezenas de pessoas fizeram um ato público para pedir agilidade no processo e contra o crime de estupro. O ato percorreu às ruas de São José do Bonfim e contou representantes do Movimento de Mulheres Olga Benário, da cidade de Patos, com familiares da vítima, bem como com diversas pessoas que se indignaram com o fato na pequena cidade.

A defesa do jovem acusado alega que o ato aconteceu, porém, foi com consentimento da vítima. A família do adolescente se apoia em mensagens trocadas entre vítima e suspeito por mensagens via WhatsApp. Nas mensagens, o garoto pede fotos íntimas da vítima que as enviou e em outras existe o encontro sendo marcado.

Jozivan Antero —  patosonline

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