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Segundo o Sinfemp (Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região) o retrocesso e falta de compromisso tem tomado conta nessa administração da Prefeitura de Patos e os servidores públicos municipais não tiveram ganhos efetivos em seus salários, que estão congelados desde 2015. “E como se não bastasse, os prefeitos não têm assumido compromissos reais com praticamente três mil funcionários, envolvendo ativos, aposentados e pensionistas no município”, disse a presidente Carminha Soares.

Segundo o sindicato o prefeito Dinaldo Filho, que está afastado, estreou querendo retirar direitos, o que culminou com 50 dias de greve de todos os servidores, sendo a maior da história do SINFEMP em Patos. “Em seguida, assumiu o vice-prefeito uma grande expectativa foi criada, mas os problemas tiveram sequência, pois não teve um mês que não tivesse um problema nos contracheques dos servidores”, disse a sindicalista.

Veja o que diz o sindicato:

No pagamento do mês de janeiro de 2019, os problemas se avolumaram, prejudicando os servidores, tais como: o pagamento da insalubridade não foi pago em cima do novo salário mínimo de R$ 998,00. Não veio o pagamento de um terço de férias dos servidores, especialmente os lotados na Secretaria de Saúde. O adicional noturno também não foi corrigido em cima do novo salário mínimo. Não foi implantado o aumento de 4,17% para os professores ativos, aposentados e pensionistas, conforme aumento do FUNDEB. Ainda tem os 3,43% dos aposentados e pensionistas, que ganham acima do salário mínimo. Os Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate as Endemias não receberam com o nosso piso salarial de R$ 1.250,00 e nem tampouco veio a primeira parcela do incentivo adicional de 2017 acordado com o SINFEMP em dezembro do ano passado.  Também tiveram prejuízos com a insalubridade e gratificação que não foram reajustadas. Os professores não implantaram as ascensões funcionais. Demandas apresentadas em reunião com os músicos de Patos, que sequer a audiência foi atendida pelo prefeito.  

Existem muitas pendências para serem resolvidas da greve dos 50 dias, tais como: retirada das faltas das fichas funcionais, entrega do EPI- Equipamento de Proteção Individua;, implantação das progressões horizontais e verticais, onde sequer os membros para o Conselho foram nomeados pela Secretaria de Saúde, isonomia salarial, condições dignas de trabalho, dentre outros.

Reunião

O SINFEMP irá realizar primeira reunião da Diretoria, Conselho Fiscal e um delegado sindical por cada município, neste sábado, dia 2 de fevereiro, às 09:00 horas da manhã na Associação Comercial de Patos, onde será apresentado o calendário de assembleias, tendo início com os servidores de Patos, para os dias 6, 7 e 8 de fevereiro de 2019, sendo dia 6 com os servidores da saúde, dia 7 com servidores das demais secretarias, com exceção da Saúde e Educação; dia 8 pela manhã, com aposentados e pensionistas e às 15:00 horas com todos os servidores lotados na Secretaria de Educação. Será definido o calendário para os outros 22 municípios e o dia do Lançamento da Campanha Salarial 2019, que terá como tema: Coragem de lutar! União para vencer!

O sindicalista José Gonçalves, vice-presidente do Sinfemp, disse que os servidores municipais podem até deliberarem uma nova greve, uma vez que os compromissos assumidos pela gestão municipal, segundo ele, não estão sendo cumpridos. “Essa possibilidade de greve não está descartada”, disse o sindicalista.

sinfemp.com.br

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