Foto aérea da devastação provocada pela lama em Brumadinho — Foto: Cavex/Divulgação
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Mesmo com chuva, cerca de 50 homens e 16 máquinas reviraram a lama, nesta quinta-feira (7), no 14º dia de buscas em Brumadinho, na Grande BH.

Até o momento, 157 mortes foram confirmadas na tragédia. Outras 182 pessoas continuam desaparecidas.

De acordo com a corporação, 250 aparelhos de geolocalização ajudam os militares que trabalham na zona quente, uma novidade que começou a ser usada.

De acordo com o tenente-coronel Anderson Passos, o equipamento permite a localização em tempo real de cada bombeiro, que pode solicitar apoio e socorro.

Ainda segundo o tenente-coronel, a tecnologia marca, por exemplo, quantos passos foram dados por cada bombeiro e por onde eles passaram.

Nova ponte

A reconstrução da ponte que liga o distrito de Casa Branca a Brumadinho começou a ser feita nesta quinta. A estrutura foi levada pela onda de lama do rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão, da Vale.

De acordo com o tenente-coronel Flávio Godinho, coordenador da Defesa Civil, o acesso será refeito pela Vale e deve ficar pronto em até três semanas.

A Rodovia Alberto Flores é a principal forma de acesso de Casa Branca a Brumadinho. Por isso, a interdição tem complicado a vida dos moradores.

Visita de ministra

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, esteve na região. Ela e Sérgio Queiroz, secretário nacional de proteção global, falaram que vão “listar barragens” em perigo e fornecer dados às empresas.

O governo também vai exigir treinamentos para evacuação de populações em risco. Não foram dados prazos para essas medidas.

“Deixamos um recado muito duro para a Vale. Nós não vamos deixá-los quietos. Vamos estar acompanhando e cobrando medidas da Vale no âmbito de direitos humanos”, comentou Damares.

Números da tragédia

157 mortos confirmados – 134 identificados

182 desaparecidos

192 resgatados

393 localizados

G1

 

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