Na Rua João Soares, no centro de Patos, em frente ao Restaurante Carne na Chapa, o flanelinha Adenir Alves Brilhante, de 49 anos, trabalha das sete às 14 horas, de segunda a sábado, e é dessa atividade que ele garante a sua sobrevivência. “Dá pra tirar de 80 a 90 por semana e é com esse dinheiro que eu pago as minhas contas”, disse ele.
Galego Adenir é separado, tem três filhas, mas estão todas casadas, e ele mora só no bairro da Liberdade, em Patos.
Ele é de Patos, mas morou um tempo em Pacajus-CE, onde tinha um lava jato de motos. Voltou para Patos há cerca de quatro anos e tira seu sustento trabalhando de flanelinha.
Ele cuida dos veículos, coloca papelão nos para-brisas para protegê-los do sol, e os lava, caso o cliente peça. É conhecido no local por ser muito responsável e cuidar direitinho dos veículos.
Questionado se às vezes acontece dele ser tratado com ignorância por alguma pessoa que estaciona seu carro no local, ele disse que sim: “Acontece sim, uma pessoa me tratar com certa ignorância, jogar o papelão no chão dando a entender que está chateado, mas eu fico na minha, faço meu trabalho e sou recompensado por aqueles que entendem que é uma profissão digna como qualquer outra”, diz ele.
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