Segundo Emerson Rodrigues, um dos criadores do robô “lixeiro”, foram usados rodas, parafusos, porcas, pilhas e material reciclável na construção. Toda estrutura da máquina é feita de papelão, e conta até com o uso de caixas de pasta de dente. “Necessário utilizar para proteger o meio ambiente”, disse Emerson sobre reutilizar o que se tornaria lixo.
Para a aluna e também criadora do projeto, Ana Paula Ferreira, o robô traz a missão de que “não se deve jogar lixo no chão”. “Sempre tem aquele aluno que joga bolinha de papel pela sala e nunca apanha”, conta a estudante sobre a realidade que mudou com a chegada do novo funcionário. Agora, os alunos aguardam a passagem do robô para fazer a coisa certa: jogar lixo no lixo.
Antes de sair pelos corredores da escola, o “robozinho” passa por manutenção, onde peças são coladas e ajustes no sistema são feitos, quando necessário. A máquina foi programada a andar em uma linha identificada no chão e a parar em frente às salas de aulas. Os alunos que tiverem lixo podem abrir a tampa do robô e descartar o material.
Além da proposta ambiental, o professor de robótica Alan Elias garante que os alunos também são beneficiados com a robótica. “Ajuda no desenvolvimento escolar e o interesse é maior nas aulas”. Já para o diretor João Latício, os alunos aprendem não só sobre robótica, como também têm contato com a educação ambiental, higiene e cidadania.