Campus I, da UFPB, em João Pessoa (Foto: Jornal Correio)
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O anúncio feito na semana passada pelo Ministério da Educação de reduzir em 30% os orçamentos das instituições públicas de ensino superior em todo o país causou preocupação entre os deputados federais da Paraíba. Segundo o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), o dinheiro retirado das universidades e institutos federais será investido na educação básica.

Gervásio destaca papel das universidades

O deputado federal, Gervásio Filho (PSB-PB), disse que a medida preocupa porque a importância das universidades é muito maior do que se pensa. Ele lembrou que o papel das universidades não se restringe apenas à educação, mas também na produção de estudos e pesquisas, além dos cuidados com a saúde, através dos Hospitais Universitários (HUs).

Gervásio Filho revelou que o tema deverá ser objeto de uma reunião ainda esta semana com líderes de partidos da oposição e lembrou que a economia do país pode ser organizada por um caminho que não seja sacrificando a educação. “Temos que organizar a economia por um caminho que traga o desenvolvimento, pois não tem como ajustar a economia em cima das universidades, até porque vamos ter consequências”, afirmou.

Efraim defende recomposição do orçamento

O líder da bancada paraibana no Congresso, deputado Efraim Filho (DEM-PB), defendeu a recomposição do orçamento aliado à agenda econômica. Efraim acredita que isso será possível com a retomada do crescimento da economia, apesar do cenário do atual cenário de crise. “Defendemos a busca pela recomposição do orçamento, pois não se pode penalizar os investimentos em educação”, comentou.

O parlamentar disse que a bancada paraibana já vem conversando a respeito do tema e se colocou favorável à recomposição do orçamento. “Pelo que conversamos todos estão sensíveis à recomposição desse orçamento”, afirmou.

Ruy acredita em pressão do Congresso

Para o deputado Ruy Carneiro (PSDB-PB) é preciso que o Governo Federal explique se realmente fará e como se darão os cortes, pois adotar o mesmo percentual para todas as instituições é complicado.

Ruy se mostrou preocupado com essa possibilidade e lembrou que a depender da reação do Congresso a medida pode ser revista. “A princípio é muito complicado, pois a educação é uma prioridade. Esperamos que o governo explique melhor essa medida”, arrematou.

 

Portal Correio

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