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b 14Aconteceu na manhã desta quarta feira, 14, em Brasília, DF, a 6ª Marcha das Margaridas, que reuniu mais de 100 mil mulheres vindas de todo Brasil. Representando Patos, participou do ato, a comissão de mulheres da Ação Social Diocesana, que trabalha com agricultoras e quilombolas, que levou representantes da agricultura familiar e também das comunidades quilombolas.

O ato foi em homenagem à Maria Margarida Alves, paraibana, uma das primeiras sindicalistas do país, assassinada em 1983, na porta de sua casa, por enfrentar barões do açúcar do estado de Alagoas.

Durante os 5 dias na capital federal a comissão participou dos debates, rodas de diálogos e da sessão solene que recebeu todas as comissões do país. Durante os 5 dias, de 09 a 14, aconteceram dois atos; a Marcha das Indígenas, Ribeirinhas e Quilombolas, com as mesmas pautas como a “luta de classes, fim da violência doméstica e feminicídio, como também, contra a liberação de mais de 42 tipos de agrotóxicos (venenos), pela manutenção de direitos da mulher trabalhadora do campo e da cidade, como direito à aposentadoria, entre outras.

Agricultoras familiares, camponesas, sem-terras, assentadas, assalariadas, trabalhadoras do campo, artesãs, extrativistas, quebradeiras de coco, seringueiras, pescadoras, ribeirinhas, quilombolas e indígenas, estiveram todas em marcha.  Mais de 100 mil mulheres que chegaram à Brasília encarando realidades palpáveis no cenário atual, como o avanço histórico do desmatamento das nossas florestas, a liberação de agrotóxicos em um ritmo jamais visto e demais ameaças à integridade das trabalhadoras brasileiras.

As mulheres marcharam em prol da previdência, da saúde, da educação, da terra, da água, e, principalmente, da agroecologia.
O ato acontece a cada quatro anos e já foi registrado pelos organizadores como o maior de todos.

Assessoria

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