A ex-secretaria de Educação de Quixaba Maria Rosineide, conhecida por Rosa Alves, de 49 anos, luta com bravura contra um câncer há cerca de 8 anos. Ela faz um apelo para que as autoridades ajudem o Hospital Napoleão Laureano, em João Pessoa, que é referência no tratamento de câncer na Paraíba e vem passando por grandes dificuldades financeiras.
Veja o apelo:
Sou Maria Rosineide (Rosa Alves ) tenho 49, moro na cidade de Patos e há 8 anos fui diagnosticada com câncer de mama. Durante este período passei por três processos secundários da neoplasia (metástase).
Atualmente dependo do uso contínuo do composto quimioterápico de quatro medicamentos a cada 21 dias. As sessões de quimioterapia foram reiniciadas em janeiro de 2019 no Hospital Napoleão Laureano em João Pessoa, referência no Brasil de tratamento contra o câncer e que conta com uma equipe médica e de enfermagem supercompetentes que merecem aplausos.
Desde então, além de enfrentar o transtorno do diagnóstico do câncer, o desconforto da viagem, o desgaste físico, emocional e as despesas financeiras, tenho que enfrentar a angústia da falta da quimioterapia que vem acontecendo com frequência no Laureano.
Venho aqui expor publicamente em meu nome e centenas de pessoas que enfrentam essa situação . Estamos PEDINDO SOCORRO ao diretor desta unidade e as autoridades governamentais para uma solução urgente porque o câncer não espera, ele mata.
No dia 13 de agosto de 2019 estava marcada minha nona sessão de quimioterapia e ao chegar no Laureano fui informada que não tinha a quimioterapia. Aguardei 10 dias e ciente que não podia mais esperar tive que fazer uma ‘vaquinha’ em família para custear dois dos medicamentos da quimioterapia para um controle da doença.
Essa situação da FALTA DE QUIMIOTERAPIA aconteceu por três vezes esse ano, prejudicando o ciclo contínuo do tratamento. Mas só agora o senhor diretor desta unidade veio a público externar a crise do Hospital Laureano.
Outro fato que compartilho é que dos quatro medicamentos da quimioterapia não consegui um dos mais importantes para sobrevida e tive que acionar o Ministério Público há mais de quatro meses, mas até agora não obtive resposta. Precisei também acionar o Ministério Público para realização de um exame de acompanhamento da doença (pet scan) o qual o estado negou 3 vezes.
Peço que as pessoas compartilhem meu depoimento para chamar atenção das autoridades governamentais.
O CÂNCER NÃO ESPERA
O CÂNCER MATA!
Folha Patoense – folhapatoense@gmail.com
