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ffb4795e ef04 4a42 a724 35b1800fc9b5A senhora Adriana Carla, do distrito de Palmeira, em Imaculada, entrou em contato com o portal Folha Patoense denunciando que a sua filha Maria Alana, de dois anos e quatro meses, sofre de cardiopatia congênita complexa, está em Itapevi, na Grande São Paulo, e não tem condições de retornar para a Paraíba. A criança era acompanhada no Hospital Metropolitano de Santa Rita, na Grande João Pessoa, e foi encaminhada para fazer cirurgia de coração no Hospital do Coração (HCOR) em São Paulo-SP.

Maria Alana fez o primeiro cateterismo em janeiro e precisava retornar em maio para fazer o segundo procedimento e o de correção total do coração, porém a menina ficou internada em Patos e só foi para São Paulo em 02 de julho para realizar o procedimento no dia 25 do mesmo mês. “Ela foi com um ano e oito meses, passou novamente por um cateterismo, mas não foi feita a correção total do coração, pois ficou constatado que ela corria risco de morrer. Eles pediram para nós retornamos para a Paraíba e aproveitar os últimos dias de vida dela”, acrescenta.

Adriana recorreu à Secretaria de Saúde do Estado da Paraíba pelo fato da garota precisar de avião com Unidade de Terapia Intensiva (UTI), porém a solicitação foi recusada pelo alto valor de mais de R$ 50.000,00. Como Alana precisa ficar utilizando oxigênio, nem mesmo um carro foi liberado para transportar a criança com um concentrador de oxigênio.  “Estou em Itapevi e o benefício da minha filha estou usando somente para pagar aluguel. A lata de leite dela custa R$ 64,00 e não dura uma semana; o remédio dela custa R$ 112,00; a ajuda de custo que eu recebia estou há mais de mês sem receber; e estou com minha família aqui que mandei pegar na Paraíba. Estamos querendo voltar para casa. O meu marido não pode trabalhar de carteira assinada porque é capaz de perder o benefício dela e vive fazendo bico. Então está sendo difícil eu manter a situação de uma família com seis pessoas por aqui”.

As companhias aéreas (LATAM Airlines Brasil, Azul Linhas Aéreas Brasileiras e Gol Linhas Aéreas) se recusaram a trazer a criança com a mãe de volta para a Paraíba temendo que algo pior acontecesse, pois a criança precisa de suporte técnico e acompanhamento médico. “Corria risco dela morrer no avião”, disse a a mãe.

Agora ela pede que alguma providência seja tomada para que ela volte com a filha para a Paraíba.

 

Pedro Jorge – pjpedrojorge2016@gmail.com

Folha Patoense – folhapatoense@gmail.com

 

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