Unidade Básica de Saúde (UBS) Evaristo Guedes
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A moradora do bairro Nova Conquista (Mutirão), em Patos, dona Zeneide Araújo, procurou o portal Folha Patoense para denunciar um descaso ocorrido na Unidade Básica de Saúde (UBS) Evaristo Guedes que envolve sua mãe, a dona Doroteia, de 59 anos.

Dona Doroteia é portadora de câncer de mama, faz dois anos que se operou, e realiza tratamento no Hospital Napoleão Laureano, em João Pessoa.

Segundo Zeneide, sua mãe foi com febre para a unidade e ficou durante a tarde no local. Quando a filha retornou no fim da tarde perguntou a mãe o motivo de ainda não ter sido atendida e a senhora respondeu que tinha um paciente que estava com a pressão alta. “O enfermeiro do posto falou que ela não era preferencial porque já tinha terminado o tratamento. Respondi que nos demais lugares ela tem prioridade, pois há uma lei que contempla isso”, disse Zeneide. A filha ainda disse que o enfermeiro a mandou procurar os direitos da mãe se estivesse achando ruim. “Eu falei para que iria procurar e que ele não está sabendo da lei”, acrescentou.

Após a discussão, a mãe acabou sendo atendida pela médica do Evaristo. “A médica atendeu minha mãe superbem”, finalizou.

A Folha Patoense entrou em contato com a Secretaria de Saúde de Patos e recebeu a seguinte resposta: “Na verdade houve uma má interpretação do que aconteceu porque a técnica de Enfermagem falou para a filha da idosa que a senhora Doroteia ao chegar para ser atendida na unidade se deparou com uma pessoa que estava com um caso de hipertensão, ou seja, de urgência. A pessoa estava com 22 de pressão arterial e estava precisando ser atendida com urgência e no momento que mediram a temperatura da senhora, que é portadora de câncer, ela estava alegando que estava com febre, mas estava com temperatura de 35 graus, ou seja, foi constatado que ela não estava com a febre que ela estava afirmando. Portanto o pessoal teve que, naquelas circunstâncias, atender em urgência o caso dessa pessoa com hipertensão. Foi só uma interpretação errônea da situação, não foi que não quiseram dar prioridade, mas que tinha uma urgência na frente. E diante do quadro de temperatura, que não se configurava como uma febre alta, aí tiveram que dar prioridade a essa pessoa da hipertensão“.

 

Folha Patoense – folhapatoense@gmail.com

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