Foto: Reprodução.
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A Polícia Civil apresentou nesta quarta-feira (2) o suspeito de ter matado a jovem paraibana Aline Silva Dantas, de 19 anos, natural de Riacho dos Cavalos, na região de Catolé do Rocha. A jovem foi encontrada morta e com o corpo queimado em uma área de mata na cidade de Alumínio (SP) três dias depois de desaparecer, em 8 de setembro, quando saiu de casa para comprar fraldas para a filha de 1 ano.

Heronildo Martins de Vasconcelos, de 45 anos, foi preso em casa, também em Alumínio, e negou o crime à polícia. Ele teve a prisão temporária de 30 dias pedida pela polícia à Justiça.

Um vídeo feito pelo repórter cinematográfico da TV TEM Fernando Bellon mostra o momento em que o suspeito é conduzido por policiais da delegacia até a viatura da polícia para ser levado a um presídio. Durante o percurso, Heronildo cuspiu no rosto de uma repórter que acompanhava o caso, que revida batendo com o microfone nele.

Por questões de segurança, a Polícia Civil não informou para qual unidade prisional Heronildo foi levado. O suspeito foi indiciado por estupro, homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

DNA do suspeito

Exames de DNA ajudaram a polícia a identificar o homem preso suspeito de matar Aline Dantas. Segundo a Polícia Civil, os laudos apontaram que a vítima achada morta em um matagal, em 11 de setembro deste ano, foi estuprada e tentou se defender do abuso.

De acordo com a delegada Luciane Bachir, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Sorocaba, foram colhidos materiais genéticos de quatros homens com histórico de violência sexual.

Um deles era do desempregado Heronildo. O DNA do suspeito foi identificado abaixo das unhas de Aline e no órgão sexual da vítima.

“A nossa investigação afunilou nele desde praticamente o início. Os indícios apontavam para ele e os laudos vieram para complementar o que praticamente estava comprovado. Tratamos o crime como elucidado”, disse Bachir.

Buscas

Equipes de buscas se mobilizaram para encontrar a jovem depois do desaparecimento, no dia 8 de setembro. A polícia teve o apoio de cães farejadores da Guarda Municipal de Itupeva.

Segundo a polícia, a identificação foi feita com base nos traços da vítima e de pedaços do vestido que ela usava no dia do desaparecimento.

No dia seguinte ao encontro do corpo de Aline, em 12 de setembro, policiais encontraram um artefato explosivo na área onde foi localizado o corpo de Aline. A polícia informou que o artefato foi deixado no local depois que o corpo foi encontrado e não há relação com o crime.

O velório da jovem foi realizado na manhã do dia 12 de setembro. Ela foi enterrada no cemitério municipal.

G1 SP

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