Em assembleia geral extraordinária realizada na tarde da segunda feira, dia 25 de novembro de 2019, na Associação Comercial, os servidores de Patos discutiram uma ampla pauta e deliberaram paralisar as atividades no dia 5 de dezembro.
Antecipando a paralisação foi definido um calendário de atividades a partir desta terça feira, dia 26, sendo realizada uma reunião com as Associações Comunitárias na Sede da UAC, as 17:00 horas para discutir a reabertura do PA Maria Marques e lutar contra o fechamento de unidades básicas de saúde-UBS, como também da UPA.
No dia 27, quarta feira, as 17:00 horas, na Sede do SINFEMP, será realizada outra reunião com o comando de mobilização, envolvendo representantes de todas as categorias, especialmente as mais prejudicadas com a retirada de gratificações.
Já no dia 28, quinta-feira, as 18:00 horas, os servidores irão a Câmara Municipal pedir o apoio de todos os vereadores e vereadoras para a luta travada para manter os seus direitos conquistados em gestões anteriores.
Foram discutidos na assembleia a jornada de trabalho, pagamento em dia, implantação da insalubridade, EPI, implantação das progressões horizontais e verticais, adicional noturno, assédio moral nos locais de trabalho, falta de condições de trabalho, transferência irregulares de servidores, fechamento do PA Maria Marques, ameaças de fechamento de UBS, UPA, não repasse dos consignados aos bancos, ameaça de servidores trabalharem em dois locais e o segundo Decreto do interino que suspende férias, implantação das progressões, gratificaçoes, licença para tratar de interesses particulares, dentre outros.
Para a presidente do SINFEMP, Carminha Soares, os servidores públicos municipais de Patos vivem o pior momento de sua vida no serviço público e precisa se levantar e lutar contra essas injustiças.
O sindicalista José Gonçalves argumentou que o único caminho é fazer a luta, denunciando a população o que está acontecendo e entrando com as ações na justiça e para isso é fundamental a participação de todos na paralisação do dia 5 de dezembro, onde os servidores devem vestir a cor preta, demonstrando o seu repúdio a essa política perversa do interino Municipal.
Assessoria