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O Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região (SINFEMP) está defendendo o não início das aulas em 2020 nos municípios onde os prefeitos e prefeitas não implantaram o reajuste do piso nacional do magistério retroativo a 1° de janeiro do corrente ano, no percentual de 12,84% conforme determina a lei 11.738/2009 e o índice divulgado pelo Governo Federal de acordo com o custo aluno ano.

Professores já estão tomando essas posições em alguns municípios a exemplo de Condado, que já decidiram que o início das aulas se dará apenas com a garantia do reajuste.

Para a presidente do SINFEMP, Carminha Soares, todos os municípios estão recebendo o mês de janeiro com o novo valor do custo aluno ano, baseado no número de alunos de 2019 e os prefeitos devem cumprir a lei do piso nacional.

Carminha adiantou que no próximo sábado, dia 1º de fevereiro, as 09 horas, será realizada a reunião ampliada da Diretoria do SINFEMP e será feita uma avaliação de todos os municípios e a orientação geral será justamente de não iniciar os trabalhos sem a garantia do reajuste.

O sindicalista José Gonçalves, afirmou que por ser um ano de eleições municipais, muitos prefeitos querem empurrar com a barriga o reajuste dos professores e demais servidores, justamente para chegar na data de proibição de reajuste e aplicarem o golpe final. “Esses prefeitos estão agindo pior que o Bolsonaro, e precisa de uma ação enérgica por parte dos professores e demais servidores para coibir esses retrocessos que querem impor a todas as categorias,” disse o mesmo.

Gonçalves denunciou ainda que a Prefeitura de Olho d’Água se negou a conceder o reajuste dos professores o ano passado e a entidade entrou com ações na Justiça.

O SINFEMP pretende entrar com ações contra todos os gestores que se negarem a implantar o reajuste de 12,84%.

Assessoria

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