Em audiência realizada na tarde da última sexta-feira, dia 31 de janeiro de 2020, o SINFEMP – Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região, foi recebido pelo prefeito interino de Patos, Ivanes Lacerda, e secretários, onde na oportunidade foi discutido a jornada de trabalho dos servidores públicos municipais que através de Decreto o gestor tinha alterado para 40 horas semanais.
A direção do SINFEMP e uma comissão representativa de diversas categorias, apresentaram a necessidade de se manter a atual jornada de trabalho de seis horas corridas, como também manter as folgas semanais das auxiliares de serviços e recepcionistas que trabalham nas unidades básicas de saúde, pois foram as duas categorias citadas e prejudicadas no decreto.
O gestor interino afirmou que não teve tempo de sentar e analisar a situação junto ao seu secretariado, mas afirmou que iria suspender temporariamente as 40 horas e nesse período iria fazer consultas ao MPE, TCE para analisar a situação.
Além disso, será constituída uma comissão por secretaria com a participação de membros do SINFEMP, onde serão feitas visitas aos locais de trabalho, para ter um quadro real do número de servidores que estão exercendo suas funções e ver as demandas, com o objetivo de se manter a atual jornada de trabalho.
Em relação as auxiliares de serviços e recepcionistas da saúde, como também vigias, que trabalham em UBS, o SINFEMP estará encaminhado um ofício sugerindo as folgas semanais, uma categoria por dia, no tocante às folgas, sem comprometer o serviço.
A proposta do novo estatuto do servidor público municipal será discutida antes de ser enviada a Câmara Municipal para aprovação.
A audiência foi concluída às 17h20min e em seguida a direção da entidade se dirigiu a Associação Comercial para deliberar junto aos servidores que estavam aguardando a contraproposta da gestão municipal.
Para a presidente do SINFEMP, Carminha Soares, a reunião logrou êxito e espera que não venha dias piores para os servidores públicos municipais de Patos.
O sindicalista José Gonçalves enfatizou que a entidade não quer inviabilizar a vida do servidor e nem tampouco do serviço público e a audiência serviu para fazer essa construção coletiva.
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