O Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte (Igarn) divulgou, nesta segunda-feira (3), que os pequenos reservatórios potiguares receberam recarga de água após as últimas chuvas registradas no estado.
O açude Dinamarca, com capacidade para 2.724.425 m³, responsável pelo abastecimento da cidade de Serra Negra do Norte, foi o primeiro manancial a verter, popularmente, sangrar. Em 2019, o reservatório sangrou no dia 21 de fevereiro.
Outros reservatórios receberam boas recargas na semana passada. Tourão, localizado em Patu, com capacidade para 7.985.249 m³, teve um acréscimo de cerca de 4% no seu volume acumulado e Santo Antônio de Caraúbas, com capacidade para 8.538.109 m³, que também deve um aumento de volume na média dos 4%. Outros mananciais receberam recargas inferiores a 1% nos seus volumes.
A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do estado, com capacidade para 2,37 milhões de metros cúbicos, atualmente está com 531.601.489 m³, 22,4% do seu volume total. No mesmo período de fevereiro de 2019 o reservatório estava com 483.348.133 m³, correspondentes a 20,14% da sua capacidade total.
Já a barragem Santa Cruz do Apodi, com capacidade para 599.712.000 m³, atualmente acumula 110.937.375 m³, o que corresponde a 18,5%, da sua capacidade total. No mesmo período do ano passado o reservatório estava com 131.249.339 m³, percentualmente, 21,89% do seu volume máximo.
O açude Umari, com capacidade para 292.813.650 m³, atualmente acumula 83.300.650 m³, correspondentes a 28,45% do seu volume total. No início de fevereiro do ano passado o reservatório estava com 99.093.704 m³, percentualmente, 33,84% da sua capacidade total.
As reservas hídricas superficiais totais do estado atualmente são 959.315.595 m³, percentualmente, 21,91% da capacidade total de acumulo das bacias potiguares, que é de 4.376.444.842 m³.
Dos 47 reservatórios monitorados pelo Igarn, 12 permanecem com menos de 10% das suas capacidades, considerados em nível de alerta, percentualmente, 25% dos mananciais monitorados. Já os secos são 6, o correspondente a 12% dos reservatórios. No mesmo período do ano passado os mananciais em nível de alerta eram 8, percentualmente, 17% dos açudes monitorados. Os secos também eram 8, outros 17%.