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Em assembleia geral realizada na tarde de quinta-feira, 06, na Escola Municipal Sebastião Alves de Lima, os profissionais do magistério público municipal de Condado decidiram não iniciar o ano letivo enquanto o prefeito Caio Paixão não conceder os 12,84% de reajuste para a categoria, conforme o repasse do Governo Federal, levando em consideração a Lei 11.738/2009 do Piso Nacional do Magistério.

Os professores realizaram manifestação na manhã de quarta-feira, 05, onde procuraram o prefeito para negociar, mas apenas o secretário de Administração recebeu a categoria na manhã do dia 06 e afirmou que não tinha como aplicar o percentual do piso, deixando toda a categoria revoltada, justamente pela gestão alegar crise, mas manter um grande número de comissionados e contratados.

Os professores deliberaram não iniciar o ano letivo e realizar uma assembleia no dia 12 de fevereiro, próxima quarta-feira, às 15 horas, na sede do SINFEMP do município, com deliberação de greve por tempo indeterminado.

Até a assembleia será tentada a negociação com o gestor municipal e Câmara de Vereadores para encontrar uma alternativa garantindo assim o que determina a lei do piso da categoria.

A assembleia foi acompanhada pelos diretores do SINFEMP, Hozana Alves, José Gonçalves e Gilson Remígio, além da assessoria jurídica através do advogado Damião Guimarães.

Para o sindicalista José Gonçalves, vice presidente do SINFEMP, nada justifica o prefeito Caio Paixão não conceder o reajuste de 12,84% , pois o FUNDEB de janeiro de 2020 já veio com esse acréscimo.” O prefeito Caio Paixão devia ter paixão dos professores e garantir um direito determinado em lei nacional, a lei do piso”, disse o sindicalista.

Gonçalves pediu ainda o apoio da população para a luta dos professores e demais servidores, onde o prefeito também desrespeita, não implantando a insalubridade das auxiliares de serviços e merendeiras, não assegurando o plano de cargos dos servidores da saúde, como também se negando a pagar os 40% de insalubridade para os garis de acordo com laudo feito pelo engenheiro do trabalho.” A gestão tem dinheiro para tudo, mas se nega a garantir o direito dos que verdadeiramente trabalham no Município”, disse o mesmo.

Assessoria

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