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Em frente ao Instituto Médico-Legal (IML) de Toledo, no Oeste do Paraná, o que se viu na manhã desta quinta-feira (05) foi a angústia da família Brum, de Alto Piquiri. O pai, Ariovaldo Brum, veio com a prima e a esposa buscar o corpo da filha, Bianca Brum, de 13 anos. O corpo dela foi liberado por volta das 8h30.

Foram cera de três meses de espera para a família. Bianca e os irmãos trigêmeos, Bruna e Giovani, morreram em um afogamento registrado no dia 30 de novembro de 2019, em Mato Grosso do Sul.

Neste dia, Bianca e os irmãos foram até a Prainha do Sol, no Rio Paraná. Eles estavam acompanhados de um adulto, de 48 anos, e um amigo, de 14. O adulto e os trigêmeos morreram no afogamento. O corpo dos irmãos Giovani e Bruna foram localizados um dia após o ocorrido e já foram velados. “Sepultei dois, o Giovani e a Bruna, que foi encontrada um dia depois, e aguardei até esse momento para colocar ela junto. São trigêmeos. Vieram ao mundo juntos, se foram juntos”, diz o pai.

O corpo de Bianca só foi encontrado sete dias após o ocorrido, no Rio Paraná, próximo à Guaíra. O corpo chegou ao IML de Toledo no dia 06 de dezembro. Foi então que começou a angústia da família à espera da liberação para o sepultamento.

De acordo com informações coletadas pela nossa equipe de reportagem no IML de Toledo, a demora pela liberação do corpo ocorreu em razão da necessidade do exame de DNA. A coleta do material foi feita em Toledo e encaminhada ao Laboratório de Genética Molecular Forense da Polícia Científica em Curitiba. O resultado só chegou nesta semana.

“O que eu estou passando não desejo para nenhum pai e nenhuma mãe. Para ninguém. É uma dor que não tem explicação. Muito difícil”, lamenta o pai.

Catve

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