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O câncer de mama atinge 60 mil mulheres por ano no Brasil. Ele é o tipo de tumor mais temido pelas mulheres e com razão, já que é o mais incidente entre elas depois do câncer de pele não melanoma. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer – Inca, quase 60 mil novos diagnósticos são feitos a cada ano no Brasil, o que se traduz em um risco estimado de 56 casos a cada 100 mil mulheres. A oncologista do Hospital do Bem, de Patos, Dra. Nayarah Castro, reitera a importância das mulheres procurarem ajuda ao menor sinal de alteração nas mamas. “Caso seja tratado, ainda em fase inicial, as chances de cura chegam a 99%. Com o diagnóstico precoce, o tratamento fica mais fácil, o índice de cura aumenta e o risco de sequelas diminuem”, afirma a médica.

Ainda segunda a Dra. Nayarah, ao menor sinal de nódulo endurecido ou caroço (no seio ou na axila), irritação ou aparecimento de irregularidades em alguma parte da mama, como afundamentos ou franzidos que fazem a pele parecer com uma casca de laranja, inchaço na mama toda ou em parte dela e vermelhidão ou descamação da pele da mama ou do mamilo (bico do seio) e ainda ao notar a saída de secreção pelo mamilo (que não leite), dor ou inversão do mamilo (quando o bico do seio fica para dentro), a mulher deve procurar um médico e fazer exames para afastar a possibilidade de câncer ou se diagnosticada a doença começar o tratamento o quanto antes.

Esse foi o caso da paciente do Hospital do Bem, a dona de casa Filinta Garcia de Assis, de 58 anos, moradora da cidade de Vista Serrana. Ao identificar um nódulo na mama esquerda após a realização de exames de mamografia e ultrassonografia, ela buscou logo ajuda médica. “Decidi encarar a doença com fé e coragem. Não sei se tenho mais fé ou coragem, mas estou aqui buscando minha cura e agradeço a Deus ter o Hospital do Bem, onde sou muito bem tratada e recebo um tratamento adequado”, disse ela, enquanto participava da oitava sessão de quimioterapia, de um tratamento com 16 sessões, na última quarta-feira (04), na unidade que é referência para oncologia o sertão.

A sala de quimiterapia do Hospital do Bem tem capacidade para atender 10 pacientes de forma simultânea

Acompanhada pela filha, Itamara da Silva, a Sra. Filinta, que está na metade do tratamento, não se deixa abalar pela doença. “Aqui, estou no céu, pois todos deste hospital nos passam otimismo, além nos assegurar um tratamento muito bom”, reiterou ela, que antes de iniciar a sessão de quimioterapia passou por uma consulta ambulatorial, com a Dra. Nayarah Castro, para mostrar os exames laboratoriais que evidenciaram que estava tudo dentro do esperado. Com um vestido florido cuja estampa acompanhava o turbante em sua cabeça, Filinta que teve poucas reações ao tratamento quimioterápico, disse estar confiante em sua cura.

“Quem tem fé em Deus e encontra um suporte como esse do Hospital do Bem não pode esperar outra coisa que não a cura”, disse ela, lembrando que teve poucos efeitos colaterais do tratamento. “Tenho dores abdominais e pouco enjôo e já tive tontura, mas de leve”, finalizou ela, que graças ao Hospital do Bem pode dispor de uma unidade de saúde próxima de sua casa para fazer o tratamento. Sua cidade, Vista Serrana fica a 54 km de Patos.

A diretora do Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro (CHRDJC), Liliane Sena, reitera a importância do Hospital do Bem para a região. “Antes, os pacientes ou iam para Campina Grande ou João Pessoa, tendo que percorrer mais de 300 km para ter acesso ao tratamento. Com a nossa unidade, esse tratamento agora é feito mais próximo das residências dos pacientes o que lhes assegura uma melhoria significativa na qualidade de vida durante o tratamento”, destaca Liliane. O Hospital do Bem integra o Complexo e atua nos casos de câncer de pele, próstata, útero e mama.

Assessoria 

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