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A ossada encontrada no ano passado na Praça do Meio do Mundo, entre os municípios de Soledade e Boa Vista, é mesmo da adolescente Ana Katarina da Silva, segundo constatada DNA realizado com o material genético de sua mãe, a senhora Josilene da Silva Pessoa.

O laudo que constata ser de Ana Katarina a ossada, é assinado pela perita oficial odonto legal, Germana Emanuela de Queiroz Rêgo.

A adolescente foi assassinada com requintes de crueldade pelo próprio companheiro, com quem vivia maritalmente, Alisson Bruno, em uma residência no bairro Alto São José, zona leste de Soledade.

Após matar a companheira, Alisson, primeiramente, a enterrou em uma cova na região, mas depois pegou corpo dela e o transportou em uma motocicleta, onde tocou fogo com gasolina para dificultar a identificação.

Ele teria pedido a ajuda de um adolescente, que acabou contando os detalhes do bárbaro feminicídio à Polícia Civil (PC) e apontado Alisson, que desde o sumiço da adolescente, já era apontado pela família da vítima como seu algoz.

Alisson Bruno
Alisson Bruno assassinou a companheira com requintes de crueldade, queimando o seu corpo com gasolina

Ana Katarina sumiu repentinamente, levantando a suspeita de sua família, que a procurava incessantemente, mas nada de encontrá-la.

O comportamento frio do seu companheiro também era muito estranho, pois não falava nada e apenas dizia, sem dar detalhes, que era teria ido embora sem dizer para onde.

Notícias falsas foram postadas através das redes sociais, dando conta que ela teria sido vista na cidade vizinha de Olivedos, o que dava certa esperança a sua mãe de que ainda poderia está viva.

Mas o tempo passava e nada de Ana Katarina ser encontrada, aumentando a angustia de seus familiares, até que o crime brutal foi descoberto e o acusado preso.

O delegado de Soledade, Durval Barros, que comandou as investigações a época, disse que vai solicitar o cadáver ao Instituto de Polícia Científica (IPC) para que seja promovido o o sepultamento dos restos mortais da adolescente.

Alisson está preso a disposição da Justiça e deve ir a júri popular pelos crimes de feminicídio e ocultação de cadáver.

Ana Katarina

Escute o áudio do delegado Durval Barros:

Heleno Lima

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