A COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus, apresenta sintomas “leves” — quando não há necessidade de internação — em cerca de 85% dos casos. Nestas situações, as pessoas devem, apenas, permanecer em isolamento domiciliar.
A recomendação é da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), que tem divulgado informes com orientações sobre a situação da pandemia no Brasil.
Para evitar que portadores de resfriados comuns procurem desnecessariamente o pronto-socorro de hospitais públicos ou privados e da UPA, a coordenadora Geral da Unidade de Pronto Atendimento (UPA de Patos – 24 horas), Tassia Rangel Soares, recomendou que todas as pessoas com “sintomas respiratórios, mesmo que sejam de um resfriado comum”, precisam apenas procurar as unidades básicas de saúde.
Os quadros graves, que inclusive apresentam insuficiência respiratória, é que devem buscar o atendimento de emergência.
A realização de exame laboratorial, no entanto, é recomendada apenas quando existir sintomas como tosse, febre e dificuldade para respirar, e também quando há ligação com casos suspeitos ou confirmados da doença.
Prevenção
De acordo com a Sociedade Brasileira de Infectologia, as medidas preventivas que apresentam maior índice de eficácia são:
– Etiqueta respiratória (colocar as mãos na boca quando tossir);
– Higienização frequente das mãos (com água e sabão ou álcool gel a 70%);
– Identificação e isolamento de casos confirmados;
Quem convive com pessoas que se encaixam no grupo considerado de risco, imunossuprimidos — indivíduos em tratamento contra câncer, por exemplo —, portadores de doenças crônicas (diabetes e hipertensão) e idosos acima de 60 anos, precisa redobrar a atenção caso apresentem alguns dos sintomas.
Ouça o áudio da coordenadora geral da Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24 horas), Tássia Rangel Soares:
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