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Uma história marcada pela dor da perda e a alegria da maternidade. Assim, se resume o caminho percorrido pela advogada Maria Madalena Santos Sousa Amorim, de 44 anos, da cidade de Teixeira, no desejo de ser mãe.

Em 2015, duas tentativas, ambas com gravidez ectópica encontrando-se com hemorragia interna. Sobreviver, ali, era a única coisa que poderia ser escolhido. Foi então, que Madá Amorim, como é conhecida, descobriu que seu sonho só seria possível por fertilização in vitro, as conhecidas FIV.

No ano seguinte, foi feito, então, a primeira fertilização in vitro. Devido a insuficiência istmocervical a criança nasce prematura de apenas 24 semanas. Catarina, nome escolhido para o bebê passa 45 dias internada na UTI Neonatal da Unimed, em João Pessoa, mas não resiste devido à prematuridade.

“Catarina estava bem e saudável dentro de mim. Após o nascimento prematuro, passamos 45 dias intensos de muitas orações, sofrimento, alegrias, amor e aprendizado, mas, os desígnios de Deus só a ele pertencem, e ela nos deixou”.

Mesmo com o sofrimento da perda, Madá não desistiu. Através de uma amiga, ela conhece uma médica especialista em reprodução humana que atendia em Natal-RN.

“Me recordo como hoje, o dia que encontramos Drª Maria Luísa, uma mulher competente, doce, segura, atenta e, acima de tudo, comprometida por dom e amor. Era a esperança que reacendia em nós”.

No final de 2018, após inúmeros exames, medicações e cuidados, Madá descobre da pouca reserva ovariana, da trombofilia e da insuficiência istmocervical, porém tenta novamente. Foi realizado mais uma fertilização in vitro, contudo, o corpo da mãe sonhadora não reagia bem. Endométrio não respondia, após alguns meses na espera do endométrio ideal a transferência, porém, resultado negativo. O mundo desabou novamente para a advogada.

“Emergirmos graças a Drª Maria Luisa, que não nos permitiu esmorecer e desistir. Lembro bem de quando a perguntei se acreditava que eu conseguiria, foi diante sua resposta que as forças se renovaram”

Ainda em 2018, foi dado início a segunda FIV, e para a surpresa da advogada teixeirense, pela primeira vez ela conseguiu três blastos. Quanta alegria ao casal e a médica, que para eles havia se tornando um anjo.

Tudo estava dando muito certo. A esperança havia se renovado, a criança crescia, e em novembro de 2019, Madá consegue dar a luz e ter em seus braços a bebê Maria Laura.

Para a gravidez ser um sucesso, Madá teve que usar mais de 200 injeções, sendo uma por dia, sem contar as mais 40 injeções de hormônio que também precisou usar durante a gestação.

Persistência, cuidado e acima de tudo amor esses foram os adjetivos mais usados durante o processo.

Hoje com cinco meses, Maria Laura, filha do casal Madá e Juninho de Inacinho, como é conhecido, cresce sadia em idade e sabedoria.

Madá afirma que tudo não seria possível se não fosse sua fé, a união familiar e a confiança no trabalho dos médicos.

“Tudo se transformou em conjunto para que hoje minha filha estivesse comigo. Minha fé, meus familiares e acima de tudo o trabalho dos médicos. Sou grata a Nossa Senhora pela intercessão e por ter me concedido o dom de ser mãe. Quero a partir de minha história dar exemplo de afeto e amor para todas as mães de Teixeira e do mundo”, concluiu a advogada.

Teixeira em Foco

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