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O Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região (SINFEMP) denuncia que servidores de Patos e outros municípios de sua base territorial estão trabalhando sem equipamentos de proteção individual adequados e quando entregam o número é insuficiente para se desenvolve o trabalho com segurança.

Em Patos, a entidade tem recebido denúncias de diversas categorias de servidores, a exemplo dos Agentes de combate às endemias, agentes comunitários de saúde, dentistas, auxiliares de saúde bucal, recepcionistas, auxiliares de serviços, vigias no tocante aos EPIs entregues em pouca quantidade e falta de qualidade.

Máscaras entregues é uma réplica da N95 no caso a pff2-s, para trabalhar durante 15 dias, quando na embalagem diz que é para usar uma por turno de trabalho. As luvas usando um par por dia.

Os agentes estão visitando, sem entrar nas residências, mas estão correndo sérios riscos de serem contaminados.
Além disso, não está sendo fornecido álcool gel para esses servidores.

Outra reclamação também é dos servidores das Secretarias de serviços públicos, que trabalham nos cemitérios, que trabalham com contato com lixo urbano, onde o EPI não é adequado, como também as luvas, máscaras, óculos, fardamento, para os trabalhadores em cemitérios, que não tem apenas os coveiros.

Outros municípios, a exemplo de Olho d’Água, os garis estão trabalhando sem EPI e muitos com problemas de saúde estão sendo ignorados pela gestão, caso já denunciado no Ministério Público Federal do Trabalho. Motoristas e servidores da saúde de São José de Espinharas também tem reclamando da ausência de EPI adequado, pois as máscaras distribuídas são de TNT, onde praticamente não são seguras para essas pessoas.

Para a presidente do SINFEMP Carminha Soares, a garantia dos EPIs adequados, de qualidade e em quantidade é uma exigência nesse momento de pandemia e que a entidade tem encaminhado as solicitações aos gestores municipais e espera que seja resolvido e caso contrário, todos serão acionados na Justiça.

O sindicalista José Gonçalves, vice-presidente do SINFEMP e presidente da CTB-PB, lamentou a postura dos gestores municipais, citando inclusive que boa parte são profissionais da saúde e poderiam ter mais zelo com todos os servidores que estão a frente dos serviços nesse momento de pandemia. “Não está sendo fácil pra nenhum servidor trabalhar numa situação dessa, sem EPI, sem luvas, máscaras, álcool gel, podendo ser contaminado a qualquer momento”, disse o mesmo.

Gonçalves alertou que qualquer problema de saúde dos servidores é de inteira responsabilidade dos gestores e que nenhum servidor deve trabalhar sem ter a segurança que seu EPI é de qualidade e suficiente para trabalhar durante a jornada proposta pelas gestões. “Nenhum servidor aceite trabalhar sem o EPI adequado, pode se recusar e para isso, denuncie na ouvidoria do Município ou faça um Boletim de Ocorrência na Polícia, além de denunciar ao SINFEMP e também aos conselhos de profissionais, para aquelas que tem, exemplo de Enfermagem, Odontologia, dentre outros,” afirmou o sindicalista.

Assessoria SINFEMP

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