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A desorganização e a falta de critério para análise e concessão do Auxílio Emergencial tem causado revolta na população.

Em muitos casos de pessoas necessitadas, o pedido é negado.

Mas para alguns, é fácil de conseguir.

São várias as notícias de parentes de políticos que são beneficiários do auxílio, mesmo a renda familiar sendo alta, fora dos padrões do programa.

É o caso de Thyago Bruno Leite Maranhão, advogado da Câmara Municipal de Livramento, que recebe mensalmente R$ 3.500 desde o começo do ano 2019, segundo dados do Sagres do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE).

De família tradicional na cidade, Thyago é sobrinho do vice-prefeito e pré-candidato a prefeito, Adriano Leite e também sobrinho do pré-candidato a prefeito do município de São João do Tigre, o ex-secretário de Finanças, Márcio Leite.

Mesmo tendo recebido da Câmara R$ 42 mil no ano de 2019 e esse ano já ter recebido R$ 21 mil do poder público, Thyago conseguiu ser beneficiário do Auxílio Emergencial, programa destinado a quem não tem emprego ou que esteja passando por algum sufoco devido a pandemia do novo coronavírus.

Já recebeu do Governo Federal a primeira parcela de R$ 600, recurso que deveria ser para socorrer pessoas carentes.

Resta saber se o ilustre tribuno, pego com as calças nas mãos, vai devolver o auxílio ou renunciar seu cargo na Câmara Municipal.

Heleno Lima

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