O agente comunitário de combate às endemias Roberto dos Santos Paz, de 47 anos, morto com requintes de crueldade pela esposa na noite desta segunda-feira, 27 de julho, na Rua Romualdo Simões, no bairro Vila Feliz, na cidade de Teixeira, Região Metropolitana de Patos, era considerado um bom marido e não tinha histórico de violência.
A companheira de “Gatão”, como era conhecido, acionou a PM minutos após consumar o crime. Ela contou ao delegado que teria agido em legítima defesa, o que não se constata, pois não foram encontrados sinais de agressão no seu corpo e por em alguns momentos ela apresentar dúvidas de sua integridade mental e variações em seu estado de humor.
Ainda segundo o delegado Adjunto Neto, familiares apresentaram documentos comprovando os problemas mentais na mulher. Ela foi conduzia ao Presídio Feminino, em Patos, e aguarda decisão judicial para saber se ficará na unidade ou será encaminhada a um hospital psiquiátrico.
Os restos mortais de Roberto Paz foram sepultados na tarde desta terça-feira, 28, no cemitério de Teixeira. O caso repercutiu em todo o estado da Paraíba e comoveu nas redes sociais, onde muitos afirmaram a integridade e boa fama de trabalhador de Roberto.