Após um período de isolamento em decorrência da pandemia do novo coronavírus, muitas pessoas estão retornando ao trabalho presencial. A informalidade de casa, agora dá lugar a roupas mais elaboradas e para muitas mulheres, o retorno do salto alto. A fisioterapeuta do Hapvida Marcela Matos falou sobre os problemas gerados pelo uso prolongado de salto alto e as suas repercussões na saúde. “Quanto mais alto e mais fino o salto alto, maior a deformação da curvatura dos pés”, alertou.
A especialista listou algumas deformações comuns decorrentes do uso prolongado destes calçados, entre elas: dores nas plantas dos pés, normalmente diagnosticado como fascite plantar ou esporão de calcâneo; dores na coluna lombar; encurtamento muscular; má postura; calos e joanetes; surgimento de varizes; e até problemas nas unhas.
Marcela Matos apresentou ainda algumas alternativas para minimizar os problemas de saúde que podem ser gerado com o uso constante dos saltos. Ela recomenda alternar sentando, em pé e caminhando para melhorar o retorno do sangue, realizar movimentos circulares dos tornozelos enquanto estiver sentada, nos sentido horário e anti horário, além de incrementar alongamentos durante após o expediente.
“Outra dica importante é subir e descer na pontinha do pé para fortalecer a panturrilha e até mesmo alternar o uso de sapatos altos com os mais confortáveis como sapatilhas, mocassins e salto de dois a três centímetros”, recomendou a fisioterapeuta.
Algumas mulheres que usam diariamente salto no trabalho revelaram que utilizam algumas das dicas da especialista para evitar problemas decorrentes do calçado. É o caso da publicitária Anna Luna que sempre usa salto alto no trabalho. Ela disse que entre as alternativas alterna entre ficar sentada e de pé, caminhando para melhorar o retorno do sangue. “Eu sempre usei salto e nunca senti problema algum, mas mantenho um ritual para evitar problemas futuros”, destacou.
Para a enfermeira Jeda Nóbrega, o uso do salto é fundamental no seu dia a dia. “Sempre usei salto e sinto desconforto quando não uso. Mas para evitar que tenha problemas com esse uso constante, sempre realizo alguns movimentos circulares nos pés, intercalando com algumas caminhadas”, revelou.
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Assessoria de Imprensa – Múltipla Comunicação
