Imagem meramente ilustrativa - Paraíba pode viver uma greve geral semelhante a 2018
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Em meio a diálogos sobre uma possível paralisação das atividades dos caminhoneiros no Brasil, o presidente do Sindicato dos Motoristas e Ajudantes de Entregas do Estado da Paraíba (Sindmae-PB), Marcos Antônio, confirmou que a manifestação começará a partir desta segunda-feira (1°), em João Pessoa, e deve se estender as demais cidades do Estado.

Segundo Marcos não há previsão para o término da paralisação. “Enquanto, realmente, não for cumprido todos os objetivos da categoria, a gente vai permanecer parado”, disse ele que reivindica melhorias no preço do frete, além da contenção dos consecutivos aumentos no preço do diesel, esse que chegou a de 4,4% nas refinarias no final de dezembro.

Outras reinvindicações

Pelas novas regras do reajuste, não entram no cálculo do piso mínimo [frete] a margem de lucro do caminhoneiro, custos com pedágios, custos relacionados às movimentações logísticas complementares ao transporte de cargas, despesas de administração, tributos e taxas.

A categoria também cobra pela implementação do Código Identificador de Operação de Transporte (Ciot), conquista da greve de 2018.

Na quarta-feira (27), o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), fez um apelo para que os caminhoneiros não cruzem os braços, alegando que “todos vamos perder”. Apesar disso, no dia seguinte, um ofício enviado ao governo pelo Conselho Nacional de Transportes Rodoviários de Cargas (CNTRC) confirmou a greve caso as reivindicações da categoria não sejam atendidas.

WSCOM

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