Gefferson de Moura Gomes (Foto: reprodução/TV Correio)
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Em entrevista ao Jornal da Fan, da rádio Fan FM, na manhã desta segunda-feira, 22, o delegado geral da Polícia Civil de Sergipe, Thiago Leandro, detalhou a operação que terminou na morte do advogado Geffeson Moura Gomes, de 31 anos, na semana passada na Paraíba.

Segundo o delegado geral, o advogado não era alvo dos policiais sergipanos. Ele ainda disse que a operação não era clandestina e garantiu investigação isenta.

“Não pretendíamos fazer abordagem na Paraíba, mas a polícia de lá sabia sim, que nós estávamos aguardando a passagem do nosso investigado. No momento da morte do advogado, policiais paraibanos estavam com nossa equipe. Cerca de 1h antes da ação pedimos reforço, isto porque nossa abordagem seria no Rio Grande do Norte, mas aquela é uma área de divisa e foi avaliada como a melhor localidade para interceptar o investigado por tráfico de drogas que passaria por ali”, detalhou.

A declaração do delegado foi dada em reposta à informação que circulou de que a Polícia Civil da Paraíba não sabia da ação dos policiais sergipanos.

O delegado e os policiais envolvidos na ação foram afastados de suas atividades pela Secretaria de Estado da Segurança Pública.

De acordo com o delegado geral, esta medida foi adotada para garantir a isenção da investigação.

“Não é presunção de culpa. Foi mais prudente providenciar o afastamento da equipe policial para que possamos ter uma apuração transparente, isenta. Foi o melhor a ser feito”, afirmou.

Questionado se esta ação na Paraíba mancha a imagem da Polícia Civil de Sergipe, Thiago Leandro disse que não.

“A equipe era chefiada por um dos melhores delegados que temos aqui. É um delegado que fez apreensões fantásticas. Se houve algum erro, ele será responsabilizado”, finalizou.

Fan F1

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