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Após interdição de duas salas cirúrgicas e da Unidade de Recuperação Pós-Anestésica (URPA) do Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro de Patos (CHRDJC) feita pelo Conselho Regional de Medicina na Paraíba (CRM-PB), nesta quinta-feira (29), a direção geral da unidade, por meio de nota ao ClickPB, esclareceu que há falhas estruturais antigas datadas de mais de cinco décadas, mas que a situação será revertida com a realização de uma reforma, prevista para acontecer ainda esse ano.

“De fato, há falhas estruturais antigas no ambiente em questão que serve à população há mais de cinco décadas, e que vinham sendo solucionadas de forma paulatina, na medida em que os problemas iam sendo identificados, em função da impossibilidade de fechamento, mesmo que temporário, dos espaços haja vista a alta demanda de procedimentos da unidade que atende mais de 60 municípios da região. A reforma do Bloco, inclusive, com a ampliação do número de salas prevista para iniciar ainda este ano, não apenas resolverá essas questões em definitivo, como dotará a unidade de espaços mais modernos e melhor equipados”, diz trecho da nota obtida pelo ClickPB.

Segundo a direção do Hospital, os problemas de falhas estruturais, hidráulicas e elétricas, “não comprometem procedimentos, nem colocam em risco os profissionais que atuam no Bloco. A engenharia da unidade já tem, inclusive, projeto de resolutividade e já está atuando para resolver em definitivo todas essas questões”, disse a direção.

A interdição ética dos médicos que trabalham no local teve início às 9h desta quinta-feira (29). O relatório de fiscalização será entregue à Secretaria Estadual de Saúde e à direção do hospital e eles terão um prazo de 30 dias para resolver as irregularidades.

Confira a nota na íntegra:

Sobre ação do Conselho Regional de Medicina na Paraíba (CRM-PB) que interditou eticamente duas salas do bloco cirúrgico e a Unidade de Recuperação Pós-Anestésica (URPA) do Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro de Patos (CHRDJC), na manhã desta quinta-feira (29), a direção geral da unidade esclarece:

De fato, há falhas estruturais antigas no ambiente em questão que serve à população há mais de cinco décadas, e que vinham sendo solucionadas de forma paulatina, na medida em que os problemas iam sendo identificados, em função da impossibilidade de fechamento, mesmo que temporário, dos espaços haja vista a alta demanda de procedimentos da unidade que atende mais de 60 municípios da região. A reforma do Bloco, inclusive, com a ampliação do número de salas prevista para iniciar ainda este ano, não apenas resolverá essas questões em definitivo, como dotará a unidade de espaços mais modernos e melhor equipados;

Vale salientar que os problemas de falhas estruturais, a exemplo de questões hidráulicas e elétricas, não chegaram, em nenhum momento, à situação de comprometer procedimentos, nem tão pouco colocar em risco os profissionais que atuam no Bloco, nem a integridade física dos pacientes. A engenharia da unidade já tem, inclusive, projeto de resoluvidade e já está atuando para resolver em definitivo todas essas questões;

Em relação às camas cirúrgicas vale destacar que são equipamentos muito antigos e que não há, inclusive, mais peças de reposição originais, mas que os ajustes para propiciar condições de utilizá-las, sem risco para profissionais, nem pacientes, são feitos regularmente e que essas e outras aquisições são bens de aquisição permanente e que precisam de licitação e não podem ser adquiridos pela gestão da unidade, mas, apenas através de processo que passa, necessariamente, pela gestão de saúde estadual.

Sobre os sacos de lixo que foram fotografados na parte externa do Bloco, não há nenhum procedimento errado, uma vez que estes tinham acabado de serem colocados lá e já iam ser recolhidos pela equipe de limpeza, num procedimento corriqueiro que segue os padrões de descarte e encaminhamento de materiais para seu destino final.

Por fim, a direção geral da unidade, junto com a gestão estadual de saúde já estão atuando de forma conjunta na resolutividade das questões apontadas pelo CRM e que, em breve, serão todas solucionadas. O importante é que até esse processo ser finalizado, os pacientes de Patos e região não sofrerão com a descontinuidade de nenhum serviço, nem tão pouco terão prejuízos de nenhuma ordem, assim como não haverá riscos ao ato médico dos profissionais que lá atuam.

Emmanuela Leite – ClickPB

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