País vai substituir a Argentina e a Colômbia e sediar o evento, que começa no próximo dia 13 de junho (Imagem: Anadolu Agency/Getty Images)
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A Conmebol anunciou, na manhã de hoje, que a Copa América será realizada no Brasil, país que tem mais de 462 mil mortes por covid-19 e que ocupa o 2° lugar no mundo com mais óbitos em decorrência da doença. A entidade ainda agradeceu ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao comunicar a decisão.

O comunicado surge horas depois de a entidade suspender a Argentina como sede do evento, que começa no dia 13 de junho, justamente por conta da pandemia da covid-19. A Copa América, inicialmente, seria dividida entre Colômbia e Argentina; no último dia 20 de maio, a Colômbia pediu adiamento da competição – o país passa por período de instabilidade, com enormes protestos populares – mas a Conmebol decidiu excluir o país. A probabilidade maior era de realizar o torneio inteiro na Argentina, mas ontem (30) o governo argentino afirmou que a realização lá estaria prejudica em decorrência do agravamento da pandemia da covid-19. A confederação sul-americana amanheceu nesta segunda-feira a procura de uma nova sede.

O UOL Esporte apurou que o Brasil sequer estava em pauta até amanhã desta segunda-feira. O pedido inicial foi feito pela Conmebol à Confederação Brasileira de Futebol. A CBF, por sua vez, pediu, também na manhã desta segunda, autorização do Governo Federal, que foi concedida. As sedes da competição ainda estão indefinidas – a única certeza é que Brasília será uma delas.

No Twitter, a Conmebol disse que os locais das partidas e o calendário completo do torneio serão divulgados “nas próximas horas”.

A seleção brasileira está no Grupo B do torneio, ao lado de Colômbia, Equador, Peru e Venezuela – a chave deve ser rebatizada como “Grupo A” em breve.

A estreia da equipe de Tite, até o momento, está marcada para o dia 14 (segunda-feira), contra a Venezuela, fora de casa.

“O torneio de seleções mais antigo do mundo fará vibrar todo o continente”, escreveu a Conmebol no anúncio.

“A Conmebol agradece ao presidente Jair Bolsonaro e sua equipe, bem como a Confederação Brasileira de Futebol”, pontuou a entidade.

UOL

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