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Alexandre Fortunato da Silva, de 36 anos de idade, entrou em contato com a Folha Patoense para contar o drama de não poder ter o seu registro de nascimento pelo fato da mãe não ser reconhecida.

Ele conta que o pai o trouxe ainda criança do estado da Bahia para a cidade de Patos, e que nunca teve contato com a sua genitora; nem mesmo com a família dela.

Alexandre disse que seu pai faleceu aos 38 anos de idade e que não houve tempo fazer o registro de nascimento. Em 2009, o homem procurou o Ministério Público Estadual da Paraíba (MPPB), para relatar sua situação, mas não conseguiu o objetivo: o registro de nascimento. “Continuo tentando e é a maior dificuldade”, disse ele.

Trabalhador da construção civil, Alexandre Fortunato está impossibilidade de trabalhar por causa de problemas de saúde.

Considero como “invisível social” por não ter documentos pessoais, nunca frequentou uma escola por conta disso.

“A escola que eu tive o prazer de ir, só para trabalhar. Somente. Nunca fui à escola”, contou.

Alexandre Fortunato, mora na Rua Evangelina Rodrigues, no bairro Maternidade, em Patos, sozinho há quatro anos. Se alguma instituição puder ajudá-lo entre em contato pelo WhatsApp (83) 99986-4165.

Folha Patoense – folhapatoense@gmail.com

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