Foto: Adriano Machado/Crusoé
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Nenhuma criança ou adolescente morreu em decorrência de efeito adverso da vacina contra a Covid, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde em um boletim epidemiológico especial.

O documento mostra que 38 óbitos foram investigados e, em todos os casos, a relação com os imunizantes foi descartada.

A vacinação de adolescentes foi aprovada em junho do ano passado pela Anvisa e chegou a ser suspensa depois de um pedido de Jair Bolsonaro, que alegou que os imunizantes poderiam ser nocivos à faixa etária. A narrativa foi endossada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em diversas oportunidades.

Segundo o documento, divulgado na terça-feira (26), desde o início da vacinação até o dia 12 de março, o ministério recebeu a notificação de 3.463 casos de eventos adversos na faixa etária abaixo de 18 anos. Destes, 419 (ou 12,1% do total) foram graves e 38 resultaram em morte, segundo classificação das vigilâncias epidemiológicas municipais e estaduais.

A análise dos casos foi feita com base no sistema de informação e-SUS Notifica, onde há um módulo para que vigilâncias epidemiológicas municipais e estaduais comuniquem casos de eventos adversos. Com base nessas informações, todos os casos de óbito são investigados para comprovar ou descartar que a vacina está ligada à causa da morte.

O Antagnista

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