Éverton Siqueira, assassina aos 5 anos de idade, em 11 de outubro de 2015, em Sumé, Cariri paraibano.
Compartilhe!

A mãe de um menino de 5 anos de idade, mutilado a facadas durante um suposto ritual, foi condenada a 34 anos de prisão em julgamento por meio de júri popular, quase seis anos após o caso, nessa terça-feira (24), em Campina Grande.

O menino Éverton Siqueira foi encontrado morto em um matagal, no dia 13 de outubro de 2015, nas proximidades de uma comunidade rural da cidade de Sumé, no Cariri paraibano, conforme apurou o Notícia Paraíba.

Segundo o inquérito de investigação do caso, o sangue do corpo da criança foi retirado após ser mutilado a facadas, na madrugada do dia 11 de outubro de 2015, pelo seu padrasto e mais duas pessoas com o consentimento da mãe, que assistiu todo o processo.

A mulher, identificada como Laudenice dos Santos Siqueira, confessou em seu depoimento que uma das pessoas agarrou o filho pela costas e o padrasto o esfaqueou várias vezes, e que a sua filha, que na época tinha cerca de 1 ano de idade, também seria morta em um ritual parecido.

O padrasto, identificado como Joaquim Nunes dos Santos, acusou um homem deficiente físico de ser autor do crime, que foi preso junto com ele e morto dias dias depois no presídio.

Com isso, além de ser o mentor do assassinato do enteado, Joaquim também é acusado de matar o suspeito que ele apontou para que a real autoria do crime não fosse descoberta.

Ele também apesentou nome falso durante a abordagem policial, para que fosse descoberto seu passado criminoso, que envolve crimes como roubo, em Rio Tinto, e violência doméstica a outra companheira, em Areia.

De acordo com o juiz Horácio Ferreira, e os julgamentos sobre o caso foram transferidos para a comarca judiciária de Campina Grande, por causa da revolta da população.

Laudenice cumprirá pena em regime fechado e as sessões do júri dos outros três réus ainda não tem data marcada.

Notícia Paraíba

Deixe seu comentário