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Você se lembra do lateral Pedrinho Leitão?

Ele é mais um atleta filho da cidade de Patos, nascido no dia 06 de agosto do ano de 1952, sendo registrado por seus pais com o nome de Pedro Ferreira Leitão, mas para o mundo da bola ele ficou conhecido como o lateral esquerdo “Pedrinho”. Logo cedo, ele chamou a atenção dos desportistas da cidade conhecida como morada do sol, quando vestiu a camisa do Náutico de Coxilão, equipe amadora local que revelou vários bons jogadores naquela cidade. Ele tanto atuava na esquerda como na direita, se preciso fosse, com muita firmeza e técnica, pois batia na bola com precisão com as duas pernas.

Ao completar 16 anos de idade, Pedrinho assinou o seu primeiro contrato com o Nacional Atlético Clube onde permaneceu até o ano de 1970. A temporada de 1971, foi por ele disputada jogando com as cores alvirrubras do rival Esporte Clube de Patos. Nos dois anos seguintes, 1972 e 73 ele foi transferido para a cidade de Campina Grande para jogar no tradicional alvinegro Treze Futebol Clube. Também em 1973 esteve na cidade do Recife, fazendo testes no Clube Náutico Capibaribe, não sendo aprovado em decorrência da saudade de sua terra natal, que não o deixou focar na grande oportunidade de sua carreira profissional.

Quando foi no ano de 1974, ele foi aprovado para jogar na então sensação da capital da república, o CEUB – Centro Esportivo Universitário de Brasília, não permanecendo novamente por causa da saudade de sua terra natal. Em 1975 ele já residia aqui e novamente vestiu a camisa do temido Galo da Borborema. Em 1976, Pedrinho retornou em definitivo para a cidade de Patos e passou a jogar, alternadamente, no Nacional Atlético Clube e no Esporte Clube de Patos, encerrando a sua carreira em 1982. Ao lado de atletas como Bastinho, Canário, Ribamar, Chico Alegria, Pistola, Dinaldo, Messias, João Grilo e tantos outros, Pedrinho deu bastante alegria ao torcedor alviverde. Jogando com Assis Paraíba, Zé Luiz, Adelino, Aroldo, Heliomar, Vandinho, Josa, Zé Pequeno e demais companheiros, Pedrinho deu muitas alegrias ao torcedor do time alvinegro da Serra da Borborema.

Pedrinho era filho de um jogador profissional e seus inúmeros irmãos também sabiam tratar a pelota com carinho, ao ponto de formarem um time só de irmãos, o inusitado CEI – Centro Esportivo dos Irmãos, equipe que jogou na preliminar do jogo festivo de reinauguração do estádio José Cavalcanti, em outubro de 1981, empatando em 1 x 1 com a equipe de veteranos do Nacional Atlético Clube. O nosso homenageado também deixou o seu DNA sendo representado nos gramados desse país imenso, pois ele é o pai de Deleon, que também foi jogador profissional atuando no Nacional Atlético Clube, Sport Clube do Recife, Esporte Clube Vitória da Bahia e no Mogi Mirim Esporte Clube.

Quando encerrou a sua exitosa carreira nos gramados, Pedrinho ingressou no ramo comercial calçadista, onde montou uma pequena fábrica na cidade de Patos e posteriormente na cidade de Campina Grande. No dia 01 de janeiro de 2018, aos 65 anos de idade, ele faleceu em decorrência de falência múltiplas dos órgãos.

Para nós torcedores, cronistas e desportistas paraibanos ficou a certeza de que o Senhor Pedro Ferreira Leitão, o popular Pedrinho Leitão, escreveu o seu nome com tintas douradas e perpétuas na brilhante história do futebol paraibano.

Serpa Di Lorenzo – Na Mídia PB

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