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O Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região (SINFEMP) realizou assembleia geral no sábado, dia 22 de outubro, na quadra de esportes da Escola Estadual Coriolano de Medeiros, onde na oportunidade discutiu a ação dos precatórios contra a Prefeitura Municipal de Patos impetrada pela entidade desde 1996.

A assembleia teve a participação do Advogado Dr. Jeová Campos, que fez um histórico de todo o processo, dando as informações necessárias da ação, sendo em seguida definido que todos os beneficiados, compareçam no período de 7 a 18 de novembro, na sede própria do SINFEMP, localizada na Rua Dezoito do Forte, 140, Santo Antônio, no horário das 8h às 11h30 e das 13h30min às 17h, apresentando a seguinte documentação: cópias dos contracheques de março de 1996 a maio de 1999, sendo no mínimo dois por ano. Contracheque do mês de setembro de 2022. Cópias também do CPF, Identidade, Carteira do SINFEMP e comprovante de residência. Em relação aos servidores que faleceram, os herdeiros, poderão procurar o sindicato na mesma ordem alfabética divulgada, levando em consideração a inicial do nome de cada um, mas em seguida, será realizada uma reunião especifica com os herdeiros e a assessoria jurídica da entidade.

A ex-presidente do SINFEMP, Antonia Ferreira esteve presente, como também o ex-presidente da entidade, Edileudo Lucena, que esclareceram e relembraram a luta da entidade na época que foi dado entrada com ação na justiça.

A Presidente do SINFEMP, Carminha Soares, destacou a importância da assembleia e que vem acompanhando todo o processo, visando que o mais rápido esses valores sejam recebidos. “O sindicato e nossa direção vem fazendo esse esforço desde o início para que essas ações de precatórios sejam pagas o mais rápido, mas dependemos das decisões da justiça e da sensibilidade dos prefeitos que infelizmente recorrem de tudo, para ganhar tempo e não nos pagar de imediato”, Destacou a sindicalista.

O vice-presidente do SINFEMP, Zé Gonçalves, fez um histórico da ação e as dificuldades que a entidade teve de entrar com esse processo em 1996, onde os servidores não recebiam o salário mínimo, merendeiras recebiam apenas R$ 46,36 e os professores vieram a receber o salário-mínimo em 1998 com a implantação do FUNDEF.

O sindicalista lamentou a postura de alguns servidores que estão na ação, em tentar a todo custo atrapalhar o andamento do processo, de tentar desacreditar o trabalho da entidade e alertou que ao assumir o SINFEMP já existia a ação na justiça, já tinha um contrato com o advogado e que não mexeu em nada, respeitando o que tinha sido acordado pela direção na época, que agiu corretamente. “Muitos diziam na época que não receberiam o salário mínimo, mas em maio de 1999 começaram a receber graças a essa ação. Outros diziam que não receberiam os precatórios de 1999 e já receberam a metade. Então, apesar de alguns tentaram criar a divisão, até pregar o ódio, estamos nos mantendo firmes, pois sempre fomos transparentes com todos os sindicalizados a nossa entidade sindical,” disse o mesmo.

Assessoria – SINFEMP

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