Teste de Covid - Foto: Pixabay
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Após o registro de dois casos de Covid-19 relacionados à subvariante BQ.1, da linhagem Ômicron do coronavírus, a cidade de São Paulo confirma o primeiro óbito pela nova cepa.

A paciente, uma mulher de 72 anos, estava internada no Hospital São Paulo, entre os dias 10 e 17 de outubro, quando morreu. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a paciente apresentava diversas comorbidades.

O outro caso da subvariante da Ômicron detectado em São Paulo é de um homem de 61 anos. Ele começou a apresentar sintomas no dia 7 de outubro, permaneceu em isolamento e não teve complicações pela infecção, de acordo com a secretaria.

Os testes de sequenciamento genético que permitiram a identificação da nova cepa foram realizados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.

Sobre a BQ.1

BQ.1 é uma sublinhagem de BA.5, da Ômicron, que carrega mutações em pontos importantes do vírus. A partir da semana de 3 a 9 de outubro, das sequências submetidas ao banco de dados internacional Gisaid, a BQ.1 tem prevalência de 6% e foi detectada em 65 países, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Embora não haja dados sobre gravidade ou escape imunológico de estudos em humanos, a BQ.1 está mostrando uma vantagem de crescimento significativa sobre outras sublinhagens da Ômicron circulantes em muitos locais, incluindo Europa e Estados Unidos.

Segundo a OMS, é provável que essas mutações adicionais tenham conferido uma vantagem de escape imunológico sobre outras sublinhagens circulantes da Ômicron, o que indica a necessidade de avaliação sobre um risco maior de reinfecção pela doença.

Até o momento, não há dados epidemiológicos que sugiram um aumento na gravidade da doença. O impacto das alterações imunológicas observadas no escape da vacina ainda não foi estabelecido.

Com base no conhecimento atualmente disponível, a proteção por vacinas contra a infecção pode ser reduzida, mas não está previsto nenhum impacto importante na proteção contra doença grave.

CNN Brasil

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