Silvinei Vasques (Foto: PRF)
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O Ministério Público Federal pediu o afastamento do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques (foto), por 90 dias. Ao fazer a solicitação, o MPF alegou que ele fez uso indevido do cargo. Na avaliação de procuradores, o diretor pediu votos irregularmente para o presidente Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral.

“A vinculação constante de mensagens e falas em eventos oficiais, entrevista a meio de comunicação e rede social privada, mas aberta ao público em geral, tudo facilmente acessível na internet, sempre associando a própria pessoa do requerido à imagem da instituição PRF e concomitantemente à imagem do Chefe do Poder Executivo federal e candidato a reeleição para o mesmo cargo, denotam a intenção clara de promover, ainda que por subterfúgios ou mal disfarçadas sobreposição de imagens, verdadeira propaganda político-partidária e promoção pessoal de autoridade com fins eleitorais”, afirmou o MPF.

No pedido, o Ministério Púbico Federal lembrou de uma publicação de Silvinei em suas redes em 29 de outubro, véspera do segundo turno, pedindo votos para Bolsonaro. O post foi apagado depois.

Como mostramos, na semana passada, a Polícia Federal abriu um inquérito para apurar a atuação do diretor-geral da PRF no enfrentamento aos protestos de bolsonaristas em rodovias federais. O pedido de investigação partiu do Ministério Público Federal, que suspeita de prevaricação por parte de Silvinei na crise, e até de possível conluio com a organização do movimento contra o resultado das eleições.

 O Antagonista

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