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photo 2022 12 12 18 46 49O Ponto da História de Patos e Região Metropolitana se configura como um espaço de memória onde se encontra guardado grande acervo de informações sobre a evolução histórica do município.

O historiador José Romildo de Sousa, idealizador do projeto, disse que são arquivos do ponto da história, revistas, jornais, fotografias, livros de escritores patoenses e vários trabalhos realizados acerca da evolução histórica da Capital do Sertão.

“Eu fico muito feliz porque são 50 anos da minha vida que está colocada aqui dentro. Então nós temos os quatros escritores. Nós temos peças raras aqui no ponto da história. Nós temos inclusive a primeira tipografia que veio para Patos, que é exatamente porque era tipo impressora da atualidade, que é de 1901, e foi usada por último na gráfica São José de Miguel Nobre e nós conseguimos e contrato o Seu Jozino, que foi a última pessoa que trabalhou com essa tipografia”, contou à Folha Patoense José Romildo de Sousa.

photo 2022 12 12 18 46 55O espaço histórico também expõe a máquina de datilografia do Padre Assis, que o religioso datilografava suas Crônicas das Doze, que durante os períodos das décadas de 60 e 70 fez grande sucesso na Rádio Espinharas, sempre ao meio-dia, e o livro Crônica das Doze.

No Ponto da História os visitantes vão encontrar uma exposição, que ela é permanente, onde abaixo do teto, em toda a parede da exposição, tem muitas fotografias contando os motivos importantes da cidade de Patos.

“Fala da lagoa, fala do comércio, fala do mercado, fala da banda de música. Nós estamos aqui, exatamente, com esse grande acervo. Nós temos os escritores patoenses, os livros deles. E aí hoje nós trabalhamos muito também com peças raras encontramos. Nós temos um fóssil da cabeça de um cavalo pré-histórico e foi encontrado aqui em Patos, no Serrote do Espinho Branco. Então a gente está trabalhando essa área também, assim, como os nossos escritores, compositores e cantores”, acrescentou Romildo.

photo 2022 12 12 18 47 14As primeiras telhas da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, dedicada inicialmente a Nossa Senhora da Guia, que tinham a numeração da data de 1752, ano em que elas foram feitas para a construção da igreja.

“Então na verdade, o Ponto da História é esse grande arquivo museológico que registra desde o início dos primeiros desbravadores aqui na nossa terra até os dias de hoje, aí em 1833 Patos adquiriu a sua situação de limitação territorial com a Lei nº 200, sancionada em 24 de outubro de 1903 por José Peregrino de Araújo, que elevou a Vila de Patos à categoria de cidade”, relatou José Romildo.

O Ponto da História de Patos e Região Metropolitana está aberto para visitação, das 8h às 12h, de segunda a sexta-feira, ao lado da antiga Praça da Pelota, onde está sendo construído o Teatro Municipal Ernani Sátyro, no Centro.

Siga o Ponto da História no Instagram: @pontodahistoriapatos

Folha Patoense – folhapatoense@gmail.com

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