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Thomas Morus ou Thomas More (Londres, 07/02/1478 — Londres, 06/07/1535), foi um homem de estado, diplomata, escritor, advogado, homem de leis, ocupou vários cargos públicos e, em especial, de 1529 à 1532, no cargo de “Lord Chancellor” (Chanceler do Reino – o primeiro leigo em vários séculos), publicou em 1516, uma obra filosófica chamada “Utopia”, que se tornou uma das mais importantes obras filosófica da época, por projetar um conceito filosófico na relação social, diferente dos demais, onde, – no seu entender – a sociedade deveria agregar valores de civilidades para se criar uma civilização alternativa, em que o bem fosse “comum a todos”! Subjetivando, portanto, em seus argumentos, que a civilização poderia ser ideal e se viver fantasticamente de sonhos e aspirações, buscando encontrar na relação social, modos e maneiras para se ter uma vida ideal.

Procurei, portanto, inspirado um pouco na sua visão, versar nessa sextilha, alguns fatos, acontecimentos, maneiras ou modos que, utopicamente, poderiam ser realizados, tornando-se reais!

Sextilha

Sonhei com o sepulto
Da violência urbana
Com a igualdade do leito
Da maciez de uma cama
Do fim do efeito “maldito”
Daquela mente insana!

Sonhei com o fim dos efeitos
Das drogas da maldição
Destruidoras de sonhos
Dos desejos e da razão
Dissipadora das vidas
Dos meus queridos irmãos!

Sonhei em pleno deserto
Tomando banho no açude
E, encontrei nos humanos
Desprendimento e atitudes
Com a extinção das toxinas
Que Prejudicam a saúde!

Sonhei que havia um sorriso
E, no rosto uma esperança
Daquela que foi violentada
Pelas mãos da intolerância
Que não respeitam e maltratam
Aquelas indefesas crianças!

Sonhei, também, nessa noite
Com a prisão daqueles “malditos”
Pela ordem, sendo os da fila
Ladrões, Tarados e Maníacos
Com a restrição dos salários
Dos mandatários Políticos!

Sonhei em versos e prosas
Com a satisfação do viver
De um lado estava à mentira
Do outro lado o saber
Que a Lua clareava o dia!
E, o Sol o anoitecer!

Patos, 08/01/2023
Anchieta Guerra

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