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A Polícia Civil do Distrito Federal afirmou, nesta quarta-feira (18), que não descarta a possibilidade de que Thiago Gabriel Belchior de Oliveira, marido da cabeleireira Elizamar Silva, e Marcos Antônio Lopes de Oliveira, sogro de Elizamar, sejam vítimas do caso da família desaparecida no Distrito Federal. No entanto, essa não é a principal linha de investigação seguida pela corporação.

A apuração começou após o desaparecimento da cabeleireira Elizamar Silva, de 39 anos, e dos três filhos dela: Gabriel, de 7 anos, Rafael e Rafaela – gêmeos de 6 anos de idade. As outras vítimas seriam Renata Juliene Belchior, de 52 anos, mãe de Thiago e sogra de Elizamar, e Gabriela Belchior Oliveira, de 25 anos, cunhada da cabelereira e irmã de Thiago.

A hipótese da polícia de que Thiago e Marcos Antônio são mandantes do crime é baseada no depoimento de um dos suspeitos presos. Segundo Horácio Carlos Ferreira Barbosa, de 49 anos, ele e Gideon Batista de Menezes, de 55 anos, receberam R$ 100 mil para matar a cabeleireira, os três filhos, a sogra e a cunhada da mulher.

A Polícia Civil de Goiás chegou a confirmar que Thiago e Marcos Antônio são, na verdade, vítimas do crime. No entanto, a corporação no DF nega que a hipótese esteja confirmada.

“As investigações prosseguem no intuito de verificar a versão apresentada, isto é, se o pai das crianças e o avô estão vivos e se realmente foram coautores do hediondo crime”, ressalta o delegado-chefe da 6ª Delegacia de Polícia, Ricardo Viana.

Um terceiro suspeito também já foi preso. Fabrício Silva Canhedo, de 34 anos, teria sido responsável por vigiar Renata e Juliana, que foram mantidas em um cativeiro, segundo a investigação.

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