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Foi ouvido hoje na Central de Polícia de João Pessoa por mais de uma hora um coronel reformado do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro cuja identidade não foi revelada pela polícia. Ele tem 52 anos e está sendo investigado por abuso sexual cometido contra a enteada, uma menina de 11 anos que morava com ele e a mãe no bairro de Manaíra, em João Pessoa.

Na última segunda-feira à tarde, a mãe da menina caiu do sétimo andar do prédio onde morava pouco depois de chegarem ao prédio policiais civis que iam intimá-la a depor no caso que apura a violência sexual contra a criança.

Depois de ser ouvido, o coronel reformado foi preso e autuado em flagrante acusado de induzir a esposa ao suicídio.

O advogado do coronel reformado disse que a presunção de inocência do homem deve ser garantida: “As investigações estão em uma fase inicial. Ele ainda estava sendo ouvido e tinha uma audiência na data do fato [segunda-feira] e por isso estava muito perturbado, mas a gente não tem maiores detalhes. A acusação é muito grave e isso abala emocionalmente as pessoas. Por isso, ele tentou cometer suicídio”, explicou o advogado Luiz Ferreira.

O homem estava internado no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa desde segunda e teve alta ontem. Ele foi encontrado ferido no apartamento depois que a mulher caiu do prédio. Os policiais acionaram o Samu e o encaminharam para o hospital.

A criança – A menina de 11 anos que teria sido vítima de abuso sexual pelo coronel reformado foi entregue ao pai biológico, que mora em Santa Catarina e veio a João Pessoa buscar a filha. Depois que a violência foi denunciada pela madrasta dela, também residente em Santa Catarina, a menina foi encaminhada para uma instituição, onde permaneceu até hoje.

O abuso teria sido revelado pela garota durante um período em que passou com o pai e a madrasta, já que a guarda dela era compartilhada pelos pais biológicos. A denúncia foi feita no dia 11 deste mês em Santa Catarina e as informações repassadas à Delegacia da Infância e Juventude que adotou as providências para continuar a investigação do caso.

ParlamentoPB

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