Açude São José III, em Ipaporanga, voltou a sangrar após quase 15 anos
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Os espelhos d’água dos açudes cearenses refletem o cenário positivo no Estado durante a quadra chuvosa de 2023: o número de reservatórios sangrando passou de três, em fevereiro, para 67 no primeiro balanço de maio, nesta segunda-feira (1º). Além disso, 14 açudes estão com mais de 90% da capacidade.

O monitoramento, feito pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), mostra que 42,6% dos 157 reservatórios cearenses estão transbordando. No último domingo (30), a Cogerh divulgou que o acumulado hídrico chegou a 50% após 11 anos.

Isso significa que, após os bons registros de chuva nos últimos meses, o Estado alcançou metade da capacidade de armazenamento de água. Por causa disso, a Companhia classifica o Ceará numa situação confortável.

Contudo, existem diferenças entre as bacias hidrográficas no Estado. Por exemplo, os reservatórios do Acaraú, Litoral, Metropolitanas e Coreaú estão na classificação “muito confortável”, com reserva acima de 70%.

Já as regiões do Curu, Médio Jaguaribe e Sertão de Crateús, por outro lado, acumulam reservas na casa dos 30%. O Ceará ainda tem 30 açudes com volume inferior aos 30% de capacidade.

Pelo menos dois estão completamente secos: Madeiro, em Pereiro, e Salão, em Canindé. Já o açude Castanhão está com 31,4% da capacidade, o equivalente a 2,1 bilhões de metros cúbicos. Além disso, pelo menos sete açudes voltaram a sangrar após uma década.

Veja a matéria completa no Diário do Nordeste.

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