Paula e Danilo no primeiro dia que encontraram com os cinco filhos adotivos — Foto: arquivo pessoal
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Paula e Danilo Araújo nunca mais se sentirão sozinhos. De uma vida de pais sem filho, para pais de cinco, o casal passou pelo luto da perda de um bebê para uma nova rotina: pais de cinco irmãos adotivos. A sensação de preenchimento é mútua. Pais que precisavam de filhos. Filhos que precisavam de pais. “A gente era pai sem filhos, e quando a gente conheceu eles foi com se todo aquele sentimento retornasse. Ele já estava guardado, só precisava ser liberto”, descreve Danilo.

Mas se engana quem pensa que o desejo pela adoção começou quando o casal perdeu o bebê, que estava na barriga de Paula há oito meses. Na verdade, Paula já era mãe antes mesmo de pensar em ser.

O desejo de adotar já fazia parte da infância de Paula. Quando sentava para brincar com as bonecas, reunia várias ao seu redor. E se alguém indagasse sobre a quantidade, ela apenas explicava que ali estava a representação do seu futuro. Haveria muitos filhos, alguns de sangue, outros do coração.

“Eu sempre tive o desejo de formar minha família dessa forma: da forma biológica e pela adoção. Desde que namorei com Danilo, falava para ele e ele não tinha nada contra. E ficava subentendido que quando a gente casasse, a gente também ia por essa via de chegada. Só que assim que a gente casou, começamos a conquistar nossas coisas primeiro, comprar apartamento, ter um carro. Perdemos o primeiro bebê, e só depois que passamos do luto, pensamos em construir nossa família de novo. Achávamos realmente necessário essa fase”, explica Paula.

E assim ela trilhou o seu primeiro dia das mães, mais do que preenchida de amor, transbordando.

Veja a matéria completa no G1 PB.

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